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O Homem, a Pedra e a História
Até ao dia 30 de novembro, o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia promove a exposição "O Homem, a Pedra e a História: A Moagem", na Galeria do Centro Comercial Maia Jardim.
Desde tempos remotos o Homem teve a capacidade de utilizar os elementos da Natureza, tais como a madeira e a pedra, em seu benefício. Estava em causa a sua sobrevivência.
Dotado da capacidade de raciocínio, que o diferenciou desde logo dos primatas, o Homem cedo iniciou uma viagem pela invenção tecnológica que acompanhou a sua evolução e que se traduziu, num primeiro momento da pré-história – o Paleolítico –, na produção de utensílios em pedra lascada destinados a cortar, a raspar, a partir, a furar, entre muitas outras funções.
Lentamente, e ao longo de milhares de anos, o Homem aprimorou a sua técnica. Surgiram utensílios em pedra mais pequenos mas mais precisos e utilitários, tais como a raspadeira, a lasca retocada e o furador.
Com a descoberta da agricultura, num segundo momento da pré-história – o Neolítico -, o Homem iniciou um novo processo de produção de utensílios, assim como o processo de transformação de alimentos. Passou a utilizar mais tipos de pedra, como o sílex, e o polimento como nova técnica de produção. Como novas atividades requeriam novos utensílios surgem, neste contexto, utensílios mais capazes e adaptados a novas práticas, como a lâmina para as foices de corte, a enxó de pedra para cultivar a terra e os moinhos manuais para a moagem, por exemplo, dos cereais.
Conhece-se desse tempo a mó de rebolo ou de vaivém constituída por duas pedras, a dormente e a movente. No concelho da Maia existem alguns destes exemplares, podendo um deles ser observado no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia.
Mais tarde, com o aproveitamento dos elementos da Natureza, surgem os moinhos de vento e os moinhos de água.
Sendo a Maia um concelho fértil e com uma rede hidráulica rica e vasta, tendo como principal curso de água o rio Leça, proliferaram os moinhos de água que moíam os cereais que abasteciam as cidades limítrofes. Desta realidade, descrita em diferentes inquéritos industriais, restam hoje apenas memórias materializadas naqueles edifícios despojados de vida e de elementos caracterizadores de uma atividade que outrora era geradora de riqueza.