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Biodiversidade
A biodiversidade ajuda na mitigação e adaptação desta problemática através dos ecossistemas que suporta. Ironicamente, está em forte declínio devido às alterações climáticas.
As alterações a nível climático afetam, não só os organismos a título individual, como também as populações, as espécies e as interações ecológicas. No limite, podem levar à diminuição da diversidade genética das populações, afetando as funções dos ecossistemas e a sua resiliência. O ritmo atual a que estão a acontecer as mudanças, é superior ao verificado no passado, o que faz com que muitas espécies não tenham capacidade de se adaptar e tenham de enfrentar a extinção.
O aumento da temperatura média, o aumento da frequência de eventos extremos, a alteração dos padrões de pluviosidade, o aumento do nível das águas do mar e do degelo podem provocar:
- Perda de habitat;
- Alterações da área de distribuição geográfica;
- Alterações nos ciclos de reprodução e migração;
- Menor disponibilidade de alimento;
- Maior interação com patogénicos emergentes e espécies invasoras.
Impactes específicos em algumas espécies
- A abundância de fitoplâncton está a diminuir devido ao aumento da temperatura do mar, o que coloca em perigo grande parte da biodiversidade uma vez que o plâncton constitui a base das cadeias alimentares marinhas. O fitoplâncton também é responsável por cerca de metade da fotossíntese que ocorre no planeta, tendo um papel crucial no ciclo do carbono.
- A baleia-franca (Eubalaena glacialis), classificada como espécie em perigo, também se debate com a fraca disponibilidade de alimento devido às flutuações climáticas o que interfere com o seu sucesso reprodutivo. Pelo mesmo motivo, a baleia-azul (Balaenoptera musculus) e a baleia-de-bossas (Megaptera novaeangliae) podem ter que aumentar a rota de migração para chegar às áreas de alimentação, ficando com menos tempo para procurar alimento.
- Os recifes de coral são gravemente afetados pelo aumento da temperatura do mar. As algas que habitam nos seus tecidos e que lhes dão cor e alimento, são “expulsas” pelos corais quando a temperatura aumenta, deixando os corais brancos, mais vulneráveis a doenças, podendo mesmo morrer caso a onda de calor seja prolongada. Entre 2015 – 2017 registou-se o mais longo evento global de branqueamento de corais.
- Os peixes e os invertebrados marinhos e aquáticos são animais poiquilotérmicos, isto é, a sua temperatura varia em função da temperatura ambiente. São animais sensíveis a mudanças de temperatura e, à medida que a temperatura vai subindo, muitas espécies começam a deslocar-se para norte, em busca de águas mais frias. Por exemplo, o robalo (Dicentrarchus labrax) já começa a ser capturado na Escócia e na Noruega. O aumento da temperatura também pode favorecer o crescimento de algumas espécies, no entanto, favorece a colonização de espécies invasoras, bem como ao aparecimento de novas doenças e parasitas.
- Espécies polares, como o urso-polar (Ursus maritimus) que vive no Polo Norte e o pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae) que vive no Polo Sul, têm mais dificuldade em obter alimento devido ao abalo dos mantos de gelo, o que agrava a sua condição física e pode colocar em risco a sobrevivência.
- Os anfíbios são animais poiquilotérmicos ou exotérmicos e têm um ciclo de vida bifásico (larvas aquáticas, adultos terrestres), o que os torna altamente dependentes das condições abióticas do meio onde estão inseridos, tanto para regular a temperatura corporal e os processos biológicos, como na reprodução e desenvolvimento. Com alterações ao nível da temperatura e da humidade, a reprodução pode começar a ocorrer mais cedo e deixa de haver uma sincronização com o período de maior disponibilidade de água, ficando os ovos e as larvas mais vulneráveis. A extinção do sapo-dourado (Bufo periglenes) nativo da Costa Rica é atribuída às alterações climáticas e 1/3 das espécies de anfíbios, a nível mundial, está em perigo de extinção.
- Os répteis são animais exotérmicos, isto é, dependem da temperatura ambiente para regular a sua temperatura corporal e os seus processos biológicos. Deste modo, temperaturas fora do seu ótimo térmico, pode provocar stress fisiológico. No caso concreto das tartarugas, crocodilos e lagartixas, cuja definição do sexo está dependente da temperatura a que os ovos são incubados, alterações na temperatura média provocam desequilíbrios no rácio de machos e fêmeas. A alteração dos padrões de pluviosidade também pode interferir com os normais períodos de reprodução de algumas espécies que estejam associados às monções (eventos de vento sazonais) ou estações de chuva. As várias espécies de tartarugas-marinhas são afetadas tanto pelo aumento global da temperatura como pelo aumento do nível do mar. O aumento da temperatura interfere com o rácio macho/fêmea, fazendo com que a proporção de machos diminua. A subida do mar pode resultar na destruição das áreas de nidificação.
- Muitas aves vêem-se obrigadas a alterar a sua área de distribuição geográfica para norte, devido ao aumento global da temperatura. As secas ou as tempestades cada vez mais frequentes e severas aumentam o stress fisiológico das populações e, para as aves marinhas, aquáticas e limícolas, a subida das águas do mar é também um problema colocando em risco os seus locais de reprodução e/ou alimentação. No caso da seixoeira (Calidris canutus), a alteração do habitual padrão climático perturba a sincronização das migrações, fazendo-as migrar mais cedo e, consequente chegar mais cedo ao destino, onde o alimento ainda não atingiu o seu pico de abundância.
- A famosa migração da borboleta-monarca (Danaus plexippus) é um fenómeno biológico ameaçado, devido à alteração das condições climáticas em ambos os locais de invernada e de reprodução. Estas borboletas precisam de condições muito específicas para sobreviver e, o previsível inverno frio e húmido nas florestas de Oyamel (México), onde passam o inverno, pode levar à sua morte enquanto que os verões mais quentes e secos no norte dos Estados Unidos e Canadá podem mudar os habitats mais adequados para norte.
- As árvores são das espécies mais vulneráveis a mudanças rápidas. O aloé-aljava (Aloe dichotoma) é uma planta suculenta do género Aloé, mas que atinge o porte de uma árvore e desempenha um papel ecológico muito importante nas regiões áridas do oeste de África de Sul e Namíbia, de onde é nativa. É uma espécie que está bem estudada e sabe-se que é incapaz de crescer e de se dispersar com a rapidez suficiente para acompanhar um clima que muda rapidamente, podendo facilmente extinguir-se.