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42º edição FAZER A FESTA – Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude
42º edição FAZER A FESTA – Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude
O FAZER A FESTA - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude chega este ano à sua 42º Edição. Ufa! Não, não é uma expressão de cansaço. Nem ponta, diria Gil Vicente; e dizemos nós também. Mas, convenhamos, é obra, se pensarmos em tempos feitos mais à medida das coisas efémeras do que, de certo modo, da permanência. Também não é uma declaração, é uma desconfiança talvez. A declaração mais certa que podemos emitir é a de intenções, e que está plasmada no tema desta edição: Teatro de objectos, formas animadas e marionetas.
Decorridos tantos e largos anos consecutivos deste que é o terceiro festival de teatro mais antigo do país, o Fazer a Festa tem pela primeira vez uma nova direcção artística composta por quatro elementos do Teatro Art´Imagem: Daniela Pêgo, Flávio Hamilton, Micaela Barbosa e Pedro Carvalho. E não é uma ruptura, pois o festival não desmerece o seu passado, nem se satisfaz com o seu presente, vive de guindar futuros, incertos, certamente, mas apetecíveis de sonhar, com certeza. Guiados precisamente pela clara noção de que o futuro se faz a partir desses dois tempos precedentes, quisemos recuperar o conceito de “Aldeia Teatral”, que foi corpo de forma do festival, uma vez que a crença nos leva a intuir que a ancestralidade pode ser boa conselheira quando se trata de reler o barro fino transmitido na forma de legado em mãos próprias do criador. Não, com tal não se brinca. E aqui, devemos dizer obrigado senhor José Leitão, como represente Alfa desse mesmo legado, que ora recebemos. Fazemos, pois, votos que a comunidade da Maia e do Porto venha partilhar connosco essa alegria, e responsabilidade, não apenas como visita, mas que habite esse espaço de forma cúmplice, aportando toda a sua generosidade habitual, não, contudo, desbaratando o olhar crítico imanente.
Além da programação de espectáculos, nove no total, facultamos ao nosso público a oportunidade de partilhar com os fazedores a experiência do conhecimento teatral, disseminada por algumas acções pensadas para o efeito. São elas:
1 oficina de dramaturgia para crianças e jovens
1 workshop de teatro de formas animadas e teatro de objectos para toda a família
1 laboratório/oficina de teatro de formas animadas.
Dentro desse contexto, importa fazer uma nota de referência ao primeiro Concurso Nova Dramaturgia para a Infância e Juventude, que lançámos no ano corrente, aberto à participação da comunidade, e, cujo o texto seleccionado, além do prémio pecuniário no valor de 500 euros, será dado a conhecer publicamente através da sua leitura no âmbito da programação do festival.
É nosso desiderato enquadrar o Fazer a Festa como um fórum anual de criadores vocacionados para um trabalho com enfoque nas camadas mais jovens, os chamados pequenos públicos por um lado, e, por outro, os jovens adoslescentes, cujas abordagens desafiem as lógicas habituas e propositem a heterogeneidade do pensamento crítico, crucial nessa fase de desenvolvimento da personalidade. Dentro dessa lógica, o festival abre-se ao debate, de forma contundente, convidando pensadores e fazedores desta arte específica e múltipla nos seus alcances. Nesta edição, o nosso painel contará honrosamente com as presenças da Neusa Fangueiro, do Marcelo Lafontana, da Sandra Neves e do Eduardo Rodriguez, vulgo Tatán.
Todas as peças serão visionadas criticamente por dois experientes profissionais portugueses, o Afonso Guerreiro e a Neusa Fangueiro, que no acto final do festival, na presença dos criadores e, à laia de crítica, comentarão as peças programadas.
Sendo que todas as discussões serão sempre abertas ao público.
A habitual exposição e homenagem propostas para esta edição 2023 contemplará a actividade teatral da companhia galega Tanxarina Titeres, que completa 40 anos de actividade, e, cujo o trabalho aborda precisamente a temática corrente do festival: o teatro de marionetas, objectos e formas animadas.
Teremos ainda um pequeno espaço dedicado ao livro, um cantinho para crianças e seus familiares, com a pretensão de servir de estímulo e incentivo ao contacto com a palavra e outras actividades complementares de escrita e expressão visual, podendo funcionar como mini galeria expositiva resultante dessa interação.
O festival acontecerá de 26 de Junho a 2 de Julho. Serão ao todo 7 dias de teatro e outras disciplinas artísticas, que decorrerão na Quinta da Caverneira, interior, jardins e tenda, com uma extensão ao centro da cidade, no Auditório Exterior do Fórum da Maia.
De realçar ainda que a programação foi estruturada na perspectiva de haver um percentual igualitário entre projectos nacionais e internacionais, tendo-se seguido lógica similar quanto à programação de espectáculos destinados à infância e espectáculos destinados à juventude.
Está assim lançado o Fazer a Festa. Que podemos nós mais desejar? Por ora, um feliz festival a todos. É vosso.
A Direcção Artística e Programação
Daniela Pêgo
Flávio Hamilton
Micaela Barbosa
Pedro Carvalho
19 a 29 de junho
Das 14h00 às 17h00
Híbrido - Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Com Sandra Neves
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Brincar com a matéria. É o ponto de partida para esta proposta de trabalho.
Brincar e construir marionetas a partir das matérias que acumulamos, os objectos, os materiais, as memórias, as vivências individuas. Cozinhar híbridos e colocá-los num espaço e numa narrativa que se desenvolve com o gesto. Vamos criar em conjunto, um fio condutor entre a construção e o acto performativo. Impor um carácter e uma densidade psicológica à marioneta durante a sua construção e reforçar ou contrariar esse mesmo carácter na manipulação. Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As “tralhas” são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético. Há coisas que são estereotipadas de feias ou inadequadas, mas se colocadas no tom certo, despem se de estereótipos e podem tornar-se em algo de extraordinário. É a poesia e a magia de querer fazer coisas sérias a brincar. E é neste contexto que vamos partilhar estes dias de laboratório.
26 jun (segunda-feira)
14h30
Abertura do Espaço dos livros
Biblioteca da Quinta da Caverneira
De livre acesso durante todo o Festival
Um espaço lúdico, consagrado à leitura e aberto a outras atividades complementares de expressão visual, pensado especialmente para pais e crianças, podendo funcionar como uma mini galeria expositiva resultante dessa interação.
14h00 às 17h00
Híbrido - Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Com Sandra Neves
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa
Brincar com a matéria. É o ponto de partida para esta proposta de trabalho.
Brincar e construir marionetas a partir das matérias que acumulamos, Os objectos, os materiais, as memórias, as vivências individuas. Cozinhar híbridos e colocá-los num espaço e numa narrativa que se desenvolve com o gesto. Vamos criar em conjunto, um fio condutor entre a construção e o acto performativo. Impor um carácter e uma densidade psicológica à marioneta durante a sua construção e reforçar ou contrariar esse mesmo carácter na manipulação. Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As “tralhas” são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético. Há coisas que são estereotipadas de feias ou inadequadas, mas se colocadas no tom certo, despem se de estereótipos e podem tornar-se em algo de extraordinário. É a poesia e a magia de querer fazer coisas sérias a brincar. E é neste contexto que vamos partilhar estes dias de laboratório.
17h30
Abertura de Exposição
Tanxarina 40 anos
Fundo Teatral Art’Imagem/C.M.Maia
Galeria de Exposições da Quinta da Caverneira
Entrada livre
A companhia galega Tanxarina foi fundada no ano 1983, leva uma vida inteira dedicada a brincar com bonecos, objetos e marionetas e a contar histórias com humor, compromisso e valores. Uma aventura marionetista que começou há 40 anos e que levou a Tanxarina a tornar-se numa das mais reconhecidas companhias de teatro de marionetas da Galiza, contando já com mais de 20 espectáculos e inúmeras itinerâncias por todo o mundo.
A exposição Tanxarina 40 Anos apresenta marionetas, cenários e adereços, revelando a trajetória da companhia, através de diferentes estéticas do teatro de figuras e de objetos e também de várias técnicas de manipulação de bonecos. Apresenta mais de 80 bonecos, pequenos espaços teatrais e quadros cenográficos.
17h45
Homenagem aos Tanxarina
Jardins da Quinta da Caverneira
Acesso livre
O Tanxarina faz este ano 40 anos de vida. Companheiros do Fazer a Festa, participaram no festival desde os anos 80, em mais de uma dezena de edições. Cúmplices do Teatro Art'Imagem desde a primeira década, construíram caminhos paralelos numa cumplicidade artística a afectuosa. Tanxarina é um nome incontornável no teatro de marionetas na Galiza. Em 1982, co-criaram e dirigiram artisticamente o espectáculo Coca- a volta da besta, com o Art'Imagem, e em 2008 Tatan, actor da companhia Tanxarina, apoiou ao nível do trabalho de manipulação das marionetas, o espectáculo História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, a partir do texto de Sepúlveda. Esta cumplicidade consolida-se nesta homenagem, no Fazer a Festa.
21h30
El Jardin de Valentin
Tranvia Teatro (Zaragoza/Espanha)
Auditório da Quinta da Caverneira
M/16 - 80M
Três personagens próximas de Buster Keaton, Charlot ou os Irmãos Marx, nos oferecerão a sua visão peculiar e surpreendente da realidade e da vida, ora delirante, ora cruel, irónica, engraçada e transgressora. A sua existência é marcada pela repetição. Eles esperam sempre esperam por algo que não acabou de chegar, imaginam situações que podem nunca existir, inventam histórias impossíveis. No seu mundo tudo pode acontecer, mas nada acontece. Eles anseiam pelo mundo lá fora, para viver a vida daqueles “de fora”. O que aconteceria se um belo dia um deles decidisse quebrar a convenção, pular as regras e viver a sua própria aventura? Tudo é possível nestes tempos em que vivemos, incluindo a esperança de que um mundo melhor seja possível.
Autor, Direção e Encenação Cristina Yáñez Interpretação Javier Anos, Daniel Martins e Jesús Sesma Iluminação Felipe García Romero Figurinos Jesus Sesma Maquilhagem Ana Bruned Cenografia e Adereços F. Labrador Fotografia Juan Moreno Som Rubén Larrea Design gráfico Samuel Aznar Vídeo Felipe Garcia Romero Produção Fernando Vallejo (produtor executivo)
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
27 jun (terça-feira)
14h00 às 17h00
Híbrido - Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Com Sandra Neves
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Brincar com a matéria. É o ponto de partida para esta proposta de trabalho.
Brincar e construir marionetas a partir das matérias que acumulamos, Os objectos, os materiais, as memórias, as vivências individuas. Cozinhar híbridos e colocá-los num espaço e numa narrativa que se desenvolve com o gesto. Vamos criar em conjunto, um fio condutor entre a construção e o acto performativo. Impor um carácter e uma densidade psicológica à marioneta durante a sua construção e reforçar ou contrariar esse mesmo carácter na manipulação. Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As “tralhas” são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético. Há coisas que são estereotipadas de feias ou inadequadas, mas se colocadas no tom certo, despem se de estereótipos e podem tornar-se em algo de extraordinário. É a poesia e a magia de querer fazer coisas sérias a brincar. E é neste contexto que vamos partilhar estes dias de laboratório.
14h30 – 19h00
Debate – Teatro de objectos, formas animadas e marionetas
Palestrantes: Neusa Fangueiro, Marcelo Lafontana, Sandra Neves, Eduardo Rodriguez (Tatán)
Jardins da Quinta da Caverneira
Acesso livre
Que lugar ocupa o Teatro de Objectos, Marionetas e Formas Animadas no panorama teatral português?
Como evoluiu este tipo de teatro em Portugal, sabendo que nasceu num contexto tradicional e popular?
Que actor e dramaturgo para o Teatro de Objectos, Marionetas e Formas animadas? Pressupõe alguma especificidade artística diferenciada?
É este género teatral dirigido especialmente à infância?
Podemos enquadrar dentro de cruzamento disciplinar esta forma teatral, em que o teatral e a plástica ocupam o mesmo protagonismo?
21h30
Jeremias Peixinho
Cendrev (Évora)
Auditório da Quinta da Caverneira
M/6 – 120M
Jeremias Peixinho conta a sua história desde antes de nascer, dentro da barriga da mãe, seu nascimento, sua relação com os outros até sua última e grande aventura mergulhar definitivamente no seu elemento - a água. Acompanhamos com emoção a poética metamorfose do personagem apoiado pelos pais perplexos mas amorosos e tolerantes que o vão ajudar a realizar seu grande sonho - viajar pelo mundo dos oceanos na sua condição de peixe. Um conto moderno que nos encanta pelo realismo mágico que propões de maneira simples e de uma irresistivel poesia.
Texto Mohamed Rouabhi Tradução, Dramaturgia e Encenação José Caldas Cenografia, Figurinos e Adereços Luís Santos Costureira Adozinda Cunha Construção cenografica Hélder Cavaca Apoio execução cenografica e adereços Bernardo Bagulho Desenho de Luz António Rebocho Operação luz e som Fabrisio Canifa Ambiente sonoro António Bexiga Interpretação Beatriz Sousa, Hugo Olim, Ivo Luz, Jorge Baião, Maria Marrafa e Rosário Gonzaga Participação especial Fabrisio Canifa Produção e Direcção de Cena Beatriz Sousa Direcção Técnica António Rebocho Direção de produção Claúdia Silvano Comunicação e fotografia Carolina Lecoq Design gráfico Alexandra Mariano Fotografia cartaz Luís Santos Tradução LGP Núria Galinha Operação de Cena pelos Técnicos da Câmara Municipal de Évora Miguel Madeira, Paulo Carocho e Tomé Baixinho Agradecimentos Natércia Pacheco e Graça Vilhena
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
28 jun (quarta-feira)
14h00 às 17h00
Híbrido - Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Com Sandra Neves
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Brincar com a matéria. É o ponto de partida para esta proposta de trabalho.
Brincar e construir marionetas a partir das matérias que acumulamos, Os objectos, os materiais, as memórias, as vivências individuas. Cozinhar híbridos e colocá-los num espaço e numa narrativa que se desenvolve com o gesto. Vamos criar em conjunto, um fio condutor entre a construção e o acto performativo. Impor um carácter e uma densidade psicológica à marioneta durante a sua construção e reforçar ou contrariar esse mesmo carácter na manipulação. Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As “tralhas” são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético. Há coisas que são estereotipadas de feias ou inadequadas, mas se colocadas no tom certo, despem se de estereótipos e podem tornar-se em algo de extraordinário. É a poesia e a magia de querer fazer coisas sérias a brincar. E é neste contexto que vamos partilhar estes dias de laboratório.
21h30
En Busca del Fuego
Arawake (Burgos/ES)
Auditório da Quinta da Caverneira
M/6 – 55M
A aventura de dominar o fogo não deixa de ser uma alegoria do ser humano frente aos desafios da natureza, das nossas soluções tecnológicas com fins práticos, lúdicos ou sociais; sobre nossa excepcional adaptação ao meio ambiente que nos tornou conscientes de nós mesmos e nos coloca como a única espécie dona de seu futuro.
Direcção e Dramaturgia Jorge da Rocha Intérpretes Félix Muñiz, Silberius de Ura e Jorge Rocha Desenvolvimento analógico Félix Muñiz/MERCHUCO PRODUCCIONES Ilustração Goyo Rodríguez Audiovisual Jorge da Rocha e Alberto O. González Documentação científica Raúl López, Museo de la Evolución Humana (MEH) Multimédia Alberto Olegario Gonzáles/SENSEI MULTIMEDIA BSO e música ao vivo NEØNYMUS Figurinos Elisa Sanz Produzido em colaboração com o Ministério da Educação e Cultura da JCYL
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
29 jun (quinta-feira)
14h00 às 17h00
Híbrido - Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Com Sandra Neves
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
17h30
Apresentação do trabalho resultado do Laboratório de experimentação da marioneta/objecto
Brincar com a matéria. É o ponto de partida para esta proposta de trabalho.
Brincar e construir marionetas a partir das matérias que acumulamos, Os objectos, os materiais, as memórias, as vivências individuas. Cozinhar híbridos e colocá-los num espaço e numa narrativa que se desenvolve com o gesto. Vamos criar em conjunto, um fio condutor entre a construção e o acto performativo. Impor um carácter e uma densidade psicológica à marioneta durante a sua construção e reforçar ou contrariar esse mesmo carácter na manipulação. Este laboratório pretende ser um espaço de descoberta. As “tralhas” são a matéria perfeita para nos deixarmos guiar pela intuição e pela sugestão para que algo inesperado aconteça. Tirar partido das pequenas descobertas e aprender a aproveitar os pequenos acidentes e defeitos para transformá-los em algo belo e poético. Há coisas que são estereotipadas de feias ou inadequadas, mas se colocadas no tom certo, despem se de estereótipos e podem tornar-se em algo de extraordinário. É a poesia e a magia de querer fazer coisas sérias a brincar. E é neste contexto que vamos partilhar estes dias de laboratório.
21h30
Hugo
Os Naufragos Teatro (Galiza/Espanha)
Auditório da Quinta da Caverneira
M/6 – 40M
ESTREIA EM PORTUGAL
Hugo é diferente. Gosta muito dos aviões e também toca piano. A Laia visita a Hugo a cada dia. A Laia gosta muito de falar e de cuidar das suas plantas. Hugo tem TEA, transtorno do espetro autista, mas isso só implica que comunica de forma diferente.
HUGO procura difundir a mensagem de que ser diferentes nos faz pessoas grandes. HUGO fala da empatia, da necessidade de uma melhor comunicação com os outros e da beleza da diferença. HUGO é, em definitiva, um encontro entre duas pessoas iguais com diferentes maneiras de comunicarem.
HUGO foi galardoado com o Prêmio María Casares de Melhor Espectáculo Teatral Infantil de 2022 na Galiza.
Autor e Direcção Gustavo del Rio Interpretação Maria Roja e Jimmy Núñez Cenografia Marimo Studios Desenho de som e música Daniel Vicente Desenho de luz Daniel Pais Figurinos Os Naufragos Teatro Coreografia Sete Eiroa
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
30 jun (sexta-feira)
18h00
Leitura do Texto do Premiado do Concurso de Dramaturgia
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Entrada livre
Acto simbólico, previsto em regulamento, onde daremos a conhecer publicamente o texto premiado do primeiro Concurso de Dramaturgia para a Infância e Juventude lançado pelo Fazer a Festa, que, pelo seu ineditismo e especificidade, constitui um marco importante no histórico dos festivais nacionais.
21h30
A Cazola de Lola
Tanxarina (Galiza/Espanha)
Auditório da Quinta da Caverneira
M/6 – 50M
ESTREIA EM PORTUGAL
Lola arrasta sempre uma panela atrás dela. Um dia o balde caiu-lhe em cima ... Não sabemos porquê. Por causa dessa panela, Lola não é mais como as outras. Precisa de muito carinho, é muito sensível e tem um grande senso artístico. Muitas vezes as pessoas só veem nela aquela panela que arrasta pra todo lado. E acham-no estranho... Além disso, o seu caldeirão complica a sua vida. Felizmente, existem pessoas maravilhosas, basta conhecer uma delas...
DIrecção Cándido Pazó e Tanxarina Texto original Isabelle Carrier “La petite Casserole d’Anatole”Adaptação Tanxarina Interpretação Eduardo Rodriguez “Tatán“, Miguel Borines e Andrés Giráldez Acessoría cénica: Noelia Castro (A Panadaría) Música Ailen Kendelman (A Panadaría) Voz off Areta Bolado (A Panadaría) Cenografía Pablo Giráldez “Pastor” Figurino Carlos Alonso Desenho de luz Montse Piñeiro
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
1 jul (sábado)
10h00 - 13h00
BOOGIES
Workshop de manipulação a partir do universo da marioneta Boogie
Pelo Teatro de Ferro
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
14h00
Apresentação do Trabalho final do Workshop de manipulação a partir do universo da marioneta Boogie
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Os Boogies são aparentemente todos iguais e é ao manipulá-los, ao animá-los que eles revelam a sua personalidade. São, de um modo geral, extremamente curiosos, reativos e (apesar da sua linguagem verbal ser minimalista) muito comunicativos. Num primeiro momento, o manipulador-aprendiz reconhece as propriedades do corpo/matéria do Boogie. De seguida adquire alguns princípios da técnica de manipulação que lhe permitirão caminhar, correr, saltar, olhar e interagir. O Boogie (re)animado começa a (re)descobrir o espaço à sua volta. Mais tarde, num (re)encontro entre Boogies, executam juntos danças de ritmos marcados - rituais festivos da cultura Boogie. No final, cada marionetista leva consigo o objecto/personagem desta aventura, o seu Boogie. A aventura dos Boogies continua na casa de cada um.
Conceito Igor Gandra /Teatro de Ferro Formadores Carla Veloso, Catarina Chora, Eduardo Mendes, Igor Gandra e Mariana Lamego Universo Sonoro Fernando Rodrigues e Igor Gandra Registo audiovisual Carlota Gandra Construção das Marionetas Oficina Teatro de Ferro Produção Lúcida-Lúcida do Teatro de Ferro
16h00
Os Piores Contos do Mundo
Rodolfo Castro (Argentina/Portugal)
Auditório Exterior do Fórum da Maia*
*Inserido na Feira do Livro da Maia
M/6 – 35M
Sessão para todas as idades. Um percurso desafiante através de histórias carregadas de humor, surpresa e uma saudável dose de transgressão.
Criação e interpretação Rodolfo Castro
16h00
O Modesto Augusto
Circo VagaMundo (Alzejur)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
M/6 – 45M
Entrada livre
Será o Palhaço a Salvação da Sociedade? Ou é o Palhaço o fracasso da Sociedade? " O Modesto Augusto" é o nome real do nome artístico de " Leo Lobo". É um trabalho sobre a honestidade e fragilidade. Onde usa a "Máscara" para evidenciar quem é, uma triste paródia das suas preocupações, sonhos... e esperança!
O "Augusto" na sua Modéstia, acorda na zona de conflito, entre guerras, fronteiras e esperança. Procura fugir, mas perde o "comboio", salta a fronteira, mas em nada muda. Procura abstrair-se do conflito, desconstrói a fronteira através de jogos e brincadeira, mas a "família" a que pertence chama-o, e o conflito ainda não se deu por terminado... Haverá um Fim? Quando é que começou?
Malabarismo, Manipulação de objectos, entre outras técnicas.
Criação e Encenação Sérgio Augusto Interpretação Leo Lobo Cenografia Sérgio Augusto Produção Circo VagaMundo
17h00 às 19h00
História ao Palco!
Workshop de Dramaturgia com crianças
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Vamos escrever histórias a pensar na forma que elas podem ter para serem vistas, ouvidas, ou, quem sabe, tocadas.
Vamos escrever a pensar nos corpos, nas vozes, no espaço, na luz e em tudo o que imaginamos que uma história encerra e a que um outro alguém poderá dar vida. Vamos escrever para teatro!
Para isso, com uma história escolhida, precisamos de conhecer os aspectos mais importantes a ter em conta para que ela possa ser dramatizada. Daí passamos à acção... à escrita! Iremos pôr no papel um guião a que actores possam dar corpo e alma e os ajudem a encantar um público.
A escrita é o nosso desafio, vamos fazê-la em conjunto. Cada um contribuirá com o que sabe e com o que é (afinal, é isso que queremos de qualquer dramaturgo, a sua originalidade!). Uns com ideias, outros a organizá-las, outros a experimentar um pouco.. Juntos, fazemos uma história no papel que outros, juntos, podem fazer no palco.
Formadora Andreia Macedo
21h30
Beatriz e o Peixe Palhaço
Elsa Pinho (Famalicão)
Auditório da Quinta da Caverneria
M/6 – 45M
Beatriz e o peixe-palhaço" é um espetáculo de esperança e de confiança na condição humana que há-de vir. A condição humana que encontra no desapego e na entrega a razão maior da liberdade. Só se é livre quando se desconhece a pesadíssima fronteira do ter para ir sem medo e sem submissões ao encontro dos infinitos horizontes do ser. É sobre isto esta obra, sobre a indomada pulsão da criação, do amor e da liberdade.
Há um permanente convite à participação do público, ou do leitor, deixando o espetáculo aberto. Vida e aquário, palco e platéia, real e imaginário se confundem. Enquanto tenta compreender o próprio nome, ou o significado de ter um nome, Beatriz forceja em busca de respostas às suas perguntas, saídas para as suas buscas. Mas a peça não apresenta as soluções que gostaríamos de ler ou escutar, apenas nos convence de que elas não existem.
Texto e Encenação Moncho Rodriguez Interpretação Elsa Pinho Cenografia e Figurino Moncho Rodriguez Confecção de Figurino Marília Fernandes Música Narciso Fernandes Desenho de Luz Allison de Sá Operação de luz e som Duarte Banza Fotografia Diney Araújo
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
2 jul (Domingo)
10h00 às 11h30
História ao Palco!
Workshop de Dramaturgia com crianças
(mediante inscrição prévia)
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
11h30
Apresentação do exercício final do Workshop de Dramaturgia com crianças
Vamos escrever histórias a pensar na forma que elas podem ter para serem vistas, ouvidas, ou, quem sabe, tocadas.
Vamos escrever a pensar nos corpos, nas vozes, no espaço, na luz e em tudo o que imaginamos que uma história encerra e a que um outro alguém poderá dar vida. Vamos escrever para teatro!
Para isso, com uma história escolhida, precisamos de conhecer os aspectos mais importantes a ter em conta para que ela possa ser dramatizada. Daí passamos à acção... à escrita! Iremos pôr no papel um guião a que actores possam dar corpo e alma e os ajudem a encantar um público.
A escrita é o nosso desafio, vamos fazê-la em conjunto. Cada um contribuirá com o que sabe e com o que é (afinal, é isso que queremos de qualquer dramaturgo, a sua originalidade!). Uns com ideias, outros a organizá-las, outros a experimentar um pouco.. Juntos, fazemos uma história no papel que outros, juntos, podem fazer no palco."
Formadora Andreia Macedo
12h00
Be-bethoven
Lua Cheia, Teatro para Todos (Lisboa)
Auditório da Quinta da Caverneira
Teatro para bebés – 40M
Beethoven nunca descuidou as emoções. Tratou-as com cuidado para que se tornassem livres. O desassossego de não ser capaz de ouvir as músicas que criava, numa ansiedade de génio que gritava através de melodias, deixou-nos uma marca intemporal da sua verdade. Com ele, a música transformou-se e transformar-nos-á se ouvirmos para além do som. Os músicos utilizam todas as liberdades que podem. - L.V. Beethoven
Criação e Encenação Sandra José Interpretação Maria João Trindade e Sara Ferraz Apoio à Cenografia Ricardo Trindade Imagem e Design Gráfico Hugo Merino Ferraz Produção Lua Cheia teatro para todos
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 60 minutos antes do início de cada espetáculo
16h00
Tuk Tuk
O Vaqueiro que não mentia
Lafontana – Formas Animadas (Vila do Conde)
Jardins da Quinta da Caverneira
M/6 – 50M
Acesso livre
O Teatro Tuk-Tuk é uma estrututa teatral móvel e de marcante impacto visual, que vai buscar como referências elementos históricos associados ao teatro de rua e veículos urbanos icónicos. Esteticamente, inspira-se nos brinquedos tradicionais; no universo decorativo - e utilitário - das belas latas coloridas de bolachas e chocolates; nas engenhocas e autómatas presentes nas cascatas de São João e nos presépios mecanizados.
Do ponto de vista do conteúdo dramatúrgico, o teatro Tuk Tuk abriga contos da cultura oral, presentes no repertório das companhias de marionetas que atuavam nas feiras itinerantes do século XX, muito comuns em Portugal.
O espetáculo “O vaqueiro que não mentia” é uma história popular portuguesa muito antiga. O investigador Teófilo Braga recolhe uma versão na ilha da Madeira e no Algarve, com o nome “Boi Cardil”. Em Coimbra, é registado como “Boi Rabil” por Adolfo Coelho. Muitas dessas versões apresentam-se em verso. No Brasil, encontramos exemplos como “Querino, o vaqueiro do rei”, “O boi Leição” ou “O Boi Leitão”, que figuram em várias coletâneas literárias. De Espanha, chega-nos “El toro Barroso”, recolhida e registada pelo professor Espinosa.Ficha Técnica e Artística TUK TUK
Tuk Tuk “O Vaqueiro que não mentia” da Companhia Lafontana Formas Animadas foi distinguido com o Prémio Dom Roberto do Mó - Festival de Marionetas de Oeiras 2022.
Encenação e Dramaturgia Marcelo Lafontana Pesquisa Dramatúrgica Fátima Pereira Apoio Literário José Coutinhas Interpretação Marcelo Lafontana Cenografia e adereços Pedro Morim Serralharia Darcílio Calçada Carpintaria Manuel Saraiva Criação Automatas Timberkits UK Modelagem 3 D Luís Duque Salazar Linha Gráfica Ana Prudente Animação Multimédia Wlamir Batista Sistema Multimédia Luís Grifu Luz, Som e Maquinaria Pedro Cardoso Direção Musical Eduardo Patriarca Figurinos Inês Eloí Fotografia Pedro Martins Produção Executiva Fátima Pereira
17h00
Os Piores Contos do Mundo
Rodolfo Castro (Argentina/Portugal)
Jardins da Quinta da Caverneira
M/6 – 35M
Acesso livre
Sessão para todas as idades. Um percurso desafiante através de histórias carregadas de humor, surpresa e uma saudável dose de transgressão.
Criação e interpretação Rodolfo Castro
18h00
Reflexão Crítica sobre a Programação
Tenda da Festa - Quinta da Caverneira
Entrada livre
O Fazer a Festa assume-se como um espaço previlegiado de reflexão e de produção crítica (em tempos em que a crítica teatral é tão esvanecente). Assim no último dia e a encerrar o festival temos um pequeno fórum/conversa critica entre criadores, companhias, espectadores e público em geral. Juntos, num dialogo aberto, e sob a batuta de dois críticos que acompanham a programação (Afonso Guerreiro e Neusa Fangueiro) falaremos sobre os espectáculos e a sua apreciação.
Ficha Artística e Técnica
Direcção Artística e Programação Daniela Pêgo, Flávio Hamilton, Micaela Barbosa e Pedro Carvalho
Direcção Técnica Pedro Carvalho
Moderação do Debate e Reflexão Crítica Micaela Barbosa
Direcção de Produção Sofia Leal
Produção Executiva Daniela Pêgo
Apoio à Produção Flávio Hamilton e Micaela Barbosa
Técnico de Som e Luz André Rabaça
Apoio Técnico José Lopes e Pedro Leitão
Vídeo Luís Lima Productions
Fotografia Nuno Ribeiro
Design Gráfico Tiago Dias
Director Artistico do Teatro Art’Imagem José Leitão