Colóquio “Na Fronteira do Esquecimento: Histórias e Memórias”

Irá realizar-se, no próximo dia 5 de dezembro, entre as 9h30 e as 17h30, no Fórum da Maia, o colóquio subordinado ao tema “Na Fronteira do Esquecimento: Histórias e Memórias”.

Este colóquio surge no seguimento da exposição temporária com o mesmo nome que está patente durante este ano no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia. Esta exposição está dividida em duas mostras que se encontram em exibição até ao dia 31 de dezembro. A primeira é dedicada ao tema “Alfaias Agrícolas – A Ruralidade”, e nela é possível observar uma coleção composta por 7 ferramentas utilizadas para tratar da terra, onde se incluem, 3 charruas, 1 Arado e 3 sachadores, recolhidos durante a década de oitenta. A segunda é dedicada ao tema “Escudete”, estando expostas 35 imagens e 6 objetos, que mostram uma marca que servia de diferenciação, posição social e família, e, que era usualmente colocado nas entradas das casas e portões. Por norma o “Escudete” estava acompanhado por uma aldraba (batente com diversas formas, onde se incluem mãos, animais, frutos, entre outros).

Neste evento estarão presentes os oradores, Maria Natércia Cardeano de Freitas Bessa Vieira Pedrosa (A creche da Maia), Adorinda de Fátima Pires Gonçalves de Carvalho (Escola Maria Pia), Daniela Alves (Gramaxo da Quinta da Boa Vista – A História de uma Família), Hélder Filipe Barbosa (Abílio Augusto Monteiro: Achegas Biográficas de um Portuense dedicado à Maia), Lourdes Graça Camelo da Cunha e Silva (Memórias de tempos idos, de Joaquim Antunes de Azevedo), Maria Manuela Peixoto Baptista (D. Maria Peregrina de Sousa e as “Tradições populares do Minho”) e José Augusto Maia Marques (Fontes para o estudo da Etnografia), os quais irão abordar um conjunto de temas relacionadas com a vida, cultura, famílias, hábitos e tradições existentes no concelho da Maia.

As temáticas abordadas nesta iniciativa têm como objetivo propiciar localmente o acesso à informação e à construção do conhecimento sensível aos estímulos da população maiata e à diversidade cultural, através do desenvolvimento de programas de mediação e proporcionar à pessoa e à comunidade um papel ativo e participativo na sociedade, com particular incidência na construção, preservação e divulgação da identidade e património da Terra da Maia.