![]()
1658
Institucional7799
Eleições Presidenciais 202638
Notícias6573
Agenda: próximos eventos3485
Câmara Municipal9131
Assembleia Municipal9275
Apoio ao Consumidor7200
Recursos Humanos4806
Polícia Municipal6902
Proteção Civil5323
Provedor dos Munícipes9633
Energia e Mobilidade241
Planeamento526
Reabilitação Urbana1297
Relações Internacionais436
Inovação e Desenvolvimento6003
Gestão Urbana1670
Regulamentos Municipais2943
BUPi - Balcão Único do Prédio1641
Atendimento Municipal3154
Empresas Municipais6740
Sistema de Gestão8249
Requerimentos777
Metrologia2895
Boletins Municipais5900
Juntas de Freguesia5115
Canal de Denúncias8318
Contactos
3471
Viver2613
Investir7169
Visitar
Um Realismo Cosmopolita
De 11 de fevereiro a 26 de março, o Fórum da Maia recebe a exposição ‘Um Realismo Cosmopolita’ – O Grupo KWY na Coleção Serralves.
O Fórum da Maia apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins.
A partir de finais dos anos 1950, o grupo KWY foi responsável pela abertura da arte portuguesa ao contexto internacional e pela franca adesão às novas linguagens figurativas que, sob a égide da reconstrução económica do pós-guerra, deram impulso a um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. Constituído pelos artistas portugueses Lourdes Castro, René Bertholo, António Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada e Gonçalo Duarte, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss, o grupo congregou-se em Paris em torno da edição da revista KWY, publicada entre 1958 e 1964. Caracterizados pela ausência de manifesto artístico ou de um grande programa teorizador, os doze números da revista registam as mudanças artísticas e sociais ocorridas na época e atestam a força com que a realidade, os acontecimentos quotidianos e o imaginário visual das grandes cidades irrompem no espaço da arte. Do diálogo estabelecido entre as práticas individuais destes artistas e as múltiplas colaborações em projetos editoriais de variadas proveniências transparece um ambiente cosmopolita e transnacional que sustenta a revisão e ultrapassagem dos valores artísticos do pós-guerra pela atenção ao presente imediato.
A exposição apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins.
Extrapolando a atividade editorial do grupo para as colaborações com outras revistas do período (como a Daily-Bul e a Sens Plastique) e cruzando estas com as pinturas, desenhos, instalações e objetos produzidos pelos seus membros, a exposição adota uma cronologia mais ampla do que a da revista homónima e oferece a visão de um contexto internacional de circulação de ideias e dos vários cruzamentos verificados entre a Nova Figuração portuguesa e o Nouveau Réalisme, o espírito Fluxus, o grupo espanhol El Paso e as experiências letristas e da poesia sonora, entre outras manifestações que questionaram a tradição artística modernista e reivindicaram a presença da arte no centro dos acontecimentos socioculturais do seu tempo.