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Um Realismo Cosmopolita
De 11 de fevereiro a 26 de março, o Fórum da Maia recebe a exposição ‘Um Realismo Cosmopolita’ – O Grupo KWY na Coleção Serralves.
O Fórum da Maia apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins.
A partir de finais dos anos 1950, o grupo KWY foi responsável pela abertura da arte portuguesa ao contexto internacional e pela franca adesão às novas linguagens figurativas que, sob a égide da reconstrução económica do pós-guerra, deram impulso a um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. Constituído pelos artistas portugueses Lourdes Castro, René Bertholo, António Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada e Gonçalo Duarte, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss, o grupo congregou-se em Paris em torno da edição da revista KWY, publicada entre 1958 e 1964. Caracterizados pela ausência de manifesto artístico ou de um grande programa teorizador, os doze números da revista registam as mudanças artísticas e sociais ocorridas na época e atestam a força com que a realidade, os acontecimentos quotidianos e o imaginário visual das grandes cidades irrompem no espaço da arte. Do diálogo estabelecido entre as práticas individuais destes artistas e as múltiplas colaborações em projetos editoriais de variadas proveniências transparece um ambiente cosmopolita e transnacional que sustenta a revisão e ultrapassagem dos valores artísticos do pós-guerra pela atenção ao presente imediato.
A exposição apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins.
Extrapolando a atividade editorial do grupo para as colaborações com outras revistas do período (como a Daily-Bul e a Sens Plastique) e cruzando estas com as pinturas, desenhos, instalações e objetos produzidos pelos seus membros, a exposição adota uma cronologia mais ampla do que a da revista homónima e oferece a visão de um contexto internacional de circulação de ideias e dos vários cruzamentos verificados entre a Nova Figuração portuguesa e o Nouveau Réalisme, o espírito Fluxus, o grupo espanhol El Paso e as experiências letristas e da poesia sonora, entre outras manifestações que questionaram a tradição artística modernista e reivindicaram a presença da arte no centro dos acontecimentos socioculturais do seu tempo.