![]()
7275
Institucional5038
Eleições Presidenciais 20265745
Notícias8124
Agenda: próximos eventos7355
Câmara Municipal3871
Assembleia Municipal4084
Apoio ao Consumidor4113
Recursos Humanos434
Polícia Municipal4297
Proteção Civil9619
Provedor dos Munícipes4085
Energia e Mobilidade5525
Planeamento4789
Reabilitação Urbana5253
Relações Internacionais8705
Inovação e Desenvolvimento1003
Gestão Urbana5459
Regulamentos Municipais4149
BUPi - Balcão Único do Prédio7142
Atendimento Municipal6915
Empresas Municipais1804
Sistema de Gestão8566
Requerimentos3247
Metrologia5791
Boletins Municipais371
Juntas de Freguesia3970
Canal de Denúncias9845
Contactos
4490
Viver9370
Investir6890
Visitar
2.ª revisão do Plano Diretor Municipal segue para discussão pública
O Plano Diretor Municipal da Maia viu, esta semana, concluída a fase de elaboração e concertação, tendo sido apresentado ao executivo municipal, em reunião pública, que aprovou, por unanimidade a abertura do período de discussão pública da proposta da 2ª revisão do documento. Segue-se, depois, a elaboração do relatório final de ponderação.
Esta chamada revisão dos PDM’s, a acontecer em todo o país, é, na verdade uma nova geração de planos. Por um lado, entre 2015 e 2024 foi profundamente alterado o quadro legal para os instrumentos de gestão territorial. Por outro lado, a realidade atual apresenta aos territórios e seus governos, desafios e riscos substantivamente mais acutilantes em todos os domínios da vida em sociedade, sejam sociais, económicos ou ambientais.
Existem novos objetivos para o plano, nomeadamente a atração de novas atividades económicas, assegurando as condições fiscais, logísticas e infraestruturais aos agentes privados e públicos; a valorização das áreas agrícolas e de atividades industriais/terciárias relacionadas com a economia 4.0, circular e verde; a adoção de uma política de mobilidade sustentável, mais conectada e partilhada; o fortalecimento da resiliência ambiental, mitigando as alterações climáticas e fomentando a valorização do sistema ribeirinho do Leça e dos restantes recursos hídricos; a melhoria da qualidade de vida, valorizando a ruralidade, através do reforço da «centralidade agrícola» e do fomento de uma rede de espaço público, que impulsione a sociabilização e a estruturação do território e a contenção da expansão urbana, promovendo uma política de colmatação urbana e de racionalização das infraestruturas existentes.
Foram revistos os conceitos, de forma a garantir a correta interpretação do Plano, como foi o caso da cedência, colmatação ou frente urbana e atualizadas as servidões e restrições de utilidade pública.
Esta nova geração de planos veicula de forma mais marcada a visão estratégica prospetiva para os territórios de forma multidisciplinar e, sobretudo, de forma integrada e sintética. Devem igualmente ser instrumentos mais claros e, em particular na Maia, foi elaborado a par de um processo de participação das populações inovador e pioneiro no país, que tem feito escola.
Outra mudança relevante atende aos critérios de gestão urbana corrente após a aprovação final em Assembleia Municipal e publicação em Diário da República. Com efeito, fica consagrada uma nova forma de olhar para o tecido territorial que, doravante, será mais orientada por parâmetros qualitativos do que, como até aqui, por parâmetros quantitativos mais abstratos e menos valorizadores das morfologias e paisagens dos lugares construídos ou não.
Por fim, contém critérios e instrumentos de equidade mais desenvolvidos e que vão criar mais coesão social, através de incentivos e estímulos a temáticas sectoriais como sejam a habitação e a resiliência ambiental.
A Câmara Municipal da Maia espera que a discussão pública assente, sobretudo, em contributos focados no todo territorial, abrangente e com implicações coletivas, e não apenas em assuntos de natureza particular e que, dessa forma, essa mesma participação represente um enriquecimento claro do documento submetido a essa participação.