![]()
8573
Institucional3495
Eleições Presidenciais 20261851
Notícias1990
Agenda: próximos eventos1890
Câmara Municipal9501
Assembleia Municipal4084
Apoio ao Consumidor9445
Recursos Humanos494
Polícia Municipal4983
Proteção Civil784
Provedor dos Munícipes838
Energia e Mobilidade5007
Planeamento5271
Reabilitação Urbana2620
Relações Internacionais1984
Inovação e Desenvolvimento2676
Gestão Urbana5589
Regulamentos Municipais2027
BUPi - Balcão Único do Prédio4295
Atendimento Municipal803
Empresas Municipais6671
Sistema de Gestão3394
Requerimentos8644
Metrologia1985
Boletins Municipais4977
Juntas de Freguesia4423
Canal de Denúncias2724
Contactos
9598
Viver6346
Investir2036
Visitar
Vou votar sempre para honrar o seu sacrifício
“Vou votar sempre para honrar o seu sacrifício”. A afirmação partiu de um dos alunos que, esta sexta-feira, assistiu à conferência “Prisões políticas no tempo da ditadura”, cujo orador foi Domingos Abrantes Ferreira.
Depois do antifascista opositor ao regime do Estado Novo, ter contado a sua experiência marcada por 11 anos de cativeiro “por pensar de forma diferente”, 16 dias e 16 noites de tortura de privação o sono, o resistente foi aplaudido de pé pelos alunos do ensino secundário dos agrupamentos de escolas da Maia. “Fui privado de liberdade por querer liberdade”, contou aos jovens.
“Não há nada mais importante para que uma sociedade progrida e se desenvolva, para que se afirme como uma sociedade civilizada e justa, do que a Liberdade e a Democracia”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal da Maia, na abertura da conferência.
Aos jovens, António Silva Tiago instigou a fazer perguntas, a pedir esclarecimentos e a participar “sempre na vida democrática da vossa comunidade”. “Nunca permitam que sejam outros a decidir por vós e tomai nas vossas mãos o futuro de Portugal e da terra onde viverdes. A vossa participação ativa na vida política democrática é a melhor forma de preservar a Liberdade e a Democracia”.
A conversa com Domingos Abrantes Ferreira foi “chocante”, mas “esclarecedora”. Nunca se falou muito sobre o tema em casa de Maria Monteiro e Alice Pereira porque quando se deu o 25 de Abril de 1974 os pais ainda nem eram nascidos. Em casa de Maria não há grandes histórias até porque o avô só foi para a tropa em 1975.
As duas alunas da Escola Secundária da Maia consideram que a história do Estado Novo e da Revolução dos Cravos que lhes é contada na escola “é muito cor-de-rosa”. Alice ficou chocada “com o facto de a Pide usar os filhos para torturar as mães”.
A conferência marcou a abertura das comemorações dos 50 anos do 25 de abril. A data foi também escolhida pelo Vereador da Cultura, Mário Nuno Neves, para apresentar a programação das comemorações.
Até novembro de 2024 vão decorrer uma série de atividades, que procuram colocar a comunidade educativa no centro das celebrações, com o objetivo de reforçar a compreensão e importância histórica do 25 de Abril, do ponto de vista político, social e económico.