![]()
2568
Institucional3179
Eleições Presidenciais 20261348
Notícias6167
Agenda: próximos eventos6791
Câmara Municipal923
Assembleia Municipal1780
Apoio ao Consumidor3313
Recursos Humanos4517
Polícia Municipal4609
Proteção Civil7414
Provedor dos Munícipes6080
Energia e Mobilidade5192
Planeamento5185
Reabilitação Urbana8305
Relações Internacionais5598
Inovação e Desenvolvimento8019
Gestão Urbana4368
Regulamentos Municipais1897
BUPi - Balcão Único do Prédio3089
Atendimento Municipal8836
Empresas Municipais9845
Sistema de Gestão5638
Requerimentos8387
Metrologia8812
Boletins Municipais3053
Juntas de Freguesia9616
Canal de Denúncias233
Contactos
6111
Viver6379
Investir3803
Visitar
A Árvore de Camilo
Na freguesia de Barca, junto da casa que foi antiga residência paroquial, está uma árvore que, de acordo com a tradição local, foi plantada por Camilo Castelo Branco.
Trata-se de uma planta cuja designação botânica é «Prunus laurocerasus», com a denominação popular de «louro-cerejo», que pertence à família das rosáceas e cujo nome deriva do facto de os seus cachos florais produzirem bagas de um tom vermelho escuro que faz lembrar as cerejas.
A explicação para aquela tradição não é difícil de encontrar.
Na sua juventude, aí pelos anos de 1848 – 1850, Camilo, aquando dos seus passeios pelos arredores do Porto, viria com alguma frequência a Barca, e aqui passaria mesmo algumas temporadas, sobretudo no verão.
Um dos motivos das suas deslocações era a visita ao Padre Santana e Silva, abade de Barca conhecido e requisitado orador sacro.
Este pregador era famoso pela sua oratória inflamada e convincente, e, por isso mesmo, era muito solicitado para fazer os seus sermões nas mais importantes festividades, quer da Terra da Maia, quer da região envolvente.
Ora, quer uma certa tradição, não só local como literária, que o autor das apreciadíssimas intervenções do Abade Santana da Silva não era outro senão ... o próprio Camilo.
Eis a razão pela qual ele aqui se deslocava; eis a possível explicação para a existência da «Árvore de Camilo».
De notar que a Câmara Municipal da Maia tem já quase pronto um projecto de intervenção no local, para valorizar e proteger este espécime cuja existência, sem dúvida, bem merece ser amplamente divulgada, de modo a figurar, com outro destaque, em toda a geografia literária camiliana.