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Os Tamanqueiros e os Pauzeiros da Maia
As Terras da Maia, foram ao longo dos tempos um centro de encontro e de acolhimento para todas as almas que a procuravam, para conseguirem sobreviver à vida dura que experimentavam.
Nos finais do século XIX, as profissões eram muito variadas e algumas delas, mais ou menos conhecidas pela população da Maia. Assim sendo, os Pauzeiros e Tamanqueiros vieram despertar curiosidade na medida em que alguns de nós tiveram a felicidade de lidar com estes homens que muito habilmente trabalhavam pequenos troncos de madeira, e nesta conjugação de utensílios simples, a madeira e os gestos certeiros, fabricavam os tamancos, socos e chancas usados por uma grande parte da população. Nos nossos dias, este tipo de calçado é de facto uma raridade de tal forma que muitos dos nossos jovens, não sabem que existem.
No decorrer do estudo para a Distribuição da Ocupação Populacional do Concelho da Maia, nos finais do século XIX, encontramos nos cadernos de recenseamento geral dos cidadãos, o registo dos homens pauzeiros e tamanqueiros.
Fomos bem perto destes homens para tentar entender como se produziam os tamancos, procurados na época por todas as classes sociais, mas essencialmente aqueles que possuíam menos recursos económicos e financeiros.
Manuel Volta, “o tamanqueiro”, homem da Maia, apelido que ainda hoje possui a sua família, foi de facto um dos que se dedicaram ao fabrico de paus e tamancos mas, não conseguiu resistir à forte corrente de imigração e partiu para as terras de Santa Cruz, o Brasil.