![]()
8110
Institucional1147
Eleições Presidenciais 20265343
Notícias3364
Agenda: próximos eventos7600
Câmara Municipal4657
Assembleia Municipal7211
Apoio ao Consumidor9875
Recursos Humanos8417
Polícia Municipal7436
Proteção Civil3964
Provedor dos Munícipes1836
Energia e Mobilidade9065
Planeamento5222
Reabilitação Urbana9015
Relações Internacionais8436
Inovação e Desenvolvimento7650
Gestão Urbana944
Regulamentos Municipais5988
BUPi - Balcão Único do Prédio4463
Atendimento Municipal6940
Empresas Municipais8172
Sistema de Gestão6350
Requerimentos6193
Metrologia2476
Boletins Municipais7907
Juntas de Freguesia8449
Canal de Denúncias9530
Contactos
2598
Viver7895
Investir7425
Visitar
'À Deriva'
26 de maio, 19h00
Grande Auditório do Fórum da Maia
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
"À Deriva" - Uma Coprodução ACTA – Companhia de Teatro do Algarve e CTB -
Companhia de Teatro de Braga - Faro/Braga
M/12
60M
Na sua génese, o texto reporta-se a uma situação concentracionária específica e a um caso verídico ocorrido durante o regime do apartheid na África do Sul, na ilhaprisão de Robben, a mesma onde Nelson Mandela cumpriu pena durante 27 anos. No caso, dois companheiros de infortúnio partilham a mesma cela; durante o dia realizam trabalho forçado e à noite ensaiam a Antígona, de Sófocles. O objectivo é que a peça (reduzida às personagens Antígona e Creonte) seja apresentada perante os outros prisioneiros: ela expõe paralelos entre a situação de Antígona, condenada por razão discricionária, e a idêntica contingência em que todos eles se
encontram naquela ilha-prisão. Pois, se esta é a génese, o enredo, no entanto, contém uma inevitabilidade que, no plano das conjeturas dramatúrgicas, nos remete para problemáticas da contemporaneidade, designadamente no que respeita a casos de migrantes que, fugindo da miséria, não logram chegar ao esperançoso lado ocidental do Mediterrâneo e acabam capturados e explorados em condições análogas às que o texto fundador expõe; também aos que nos seus próprios países são reféns da cobiça e interesses múltiplos, como é o caso dos sujeitos a escravatura nas minas de Coltan no leste do Congo, o mineral metálico coração dos smartphones; também ao tráfico humano, em geral, que contemporaneamente acontece em África com a discreta conivência e múltiplos interesses ocidentais… Por conseguinte, o drama daqueles dois homens de Robben perpetua-se noutras ilhas e sob outros pretextos.
Texto: Alexandre Honrado (a partir de “A Ilha” de Athol Fugard)
Dramaturgia e Encenação: Luís Vicente
Intérpretes: Luís Vicente e Rogério Boane
Tradução: Sara Afonso
Cenografia Rafael Goes Execução
Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Encenação: Tânia da Silva
Desenho de Luz: Octávio Oliveira
Desenho de Som: Diogo Aleixo
Produção: Márcia Moutinho
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.