![]()
2215
Institucional1169
Eleições Presidenciais 20267889
Notícias2431
Agenda: próximos eventos6345
Câmara Municipal3384
Assembleia Municipal4158
Apoio ao Consumidor4619
Recursos Humanos98
Polícia Municipal6954
Proteção Civil6483
Provedor dos Munícipes5360
Energia e Mobilidade5019
Planeamento1966
Reabilitação Urbana9538
Relações Internacionais2181
Inovação e Desenvolvimento8242
Gestão Urbana8717
Regulamentos Municipais2837
BUPi - Balcão Único do Prédio7894
Atendimento Municipal3192
Empresas Municipais5207
Sistema de Gestão4283
Requerimentos6510
Metrologia7745
Boletins Municipais6596
Juntas de Freguesia5811
Canal de Denúncias5730
Contactos
3109
Viver7977
Investir5856
Visitar
'À Deriva'
26 de maio, 19h00
Grande Auditório do Fórum da Maia
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
"À Deriva" - Uma Coprodução ACTA – Companhia de Teatro do Algarve e CTB -
Companhia de Teatro de Braga - Faro/Braga
M/12
60M
Na sua génese, o texto reporta-se a uma situação concentracionária específica e a um caso verídico ocorrido durante o regime do apartheid na África do Sul, na ilhaprisão de Robben, a mesma onde Nelson Mandela cumpriu pena durante 27 anos. No caso, dois companheiros de infortúnio partilham a mesma cela; durante o dia realizam trabalho forçado e à noite ensaiam a Antígona, de Sófocles. O objectivo é que a peça (reduzida às personagens Antígona e Creonte) seja apresentada perante os outros prisioneiros: ela expõe paralelos entre a situação de Antígona, condenada por razão discricionária, e a idêntica contingência em que todos eles se
encontram naquela ilha-prisão. Pois, se esta é a génese, o enredo, no entanto, contém uma inevitabilidade que, no plano das conjeturas dramatúrgicas, nos remete para problemáticas da contemporaneidade, designadamente no que respeita a casos de migrantes que, fugindo da miséria, não logram chegar ao esperançoso lado ocidental do Mediterrâneo e acabam capturados e explorados em condições análogas às que o texto fundador expõe; também aos que nos seus próprios países são reféns da cobiça e interesses múltiplos, como é o caso dos sujeitos a escravatura nas minas de Coltan no leste do Congo, o mineral metálico coração dos smartphones; também ao tráfico humano, em geral, que contemporaneamente acontece em África com a discreta conivência e múltiplos interesses ocidentais… Por conseguinte, o drama daqueles dois homens de Robben perpetua-se noutras ilhas e sob outros pretextos.
Texto: Alexandre Honrado (a partir de “A Ilha” de Athol Fugard)
Dramaturgia e Encenação: Luís Vicente
Intérpretes: Luís Vicente e Rogério Boane
Tradução: Sara Afonso
Cenografia Rafael Goes Execução
Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Encenação: Tânia da Silva
Desenho de Luz: Octávio Oliveira
Desenho de Som: Diogo Aleixo
Produção: Márcia Moutinho
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.