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Desafios no combate e prevenção do Tráfico de Seres Humanos em debate na Maia
O Município da Maia, em parceria com a Rede Regional do Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, organizou o VII Seminário desta rede, com o tema "Bastidores do Tráfico de Seres Humanos: (novas) Realidades e Desafios", que teve lugar esta terça-feira, 28 de maio, no Grande Auditório do Fórum da Maia.
O evento contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Igualdade, Carla Moura, da Vice-Presidente e Vereadora do Desenvolvimento Social e Demografia da Câmara Municipal da Maia, Emília Santos e de Sara Rocha, Diretora Executiva da Associação para o Planeamento da Família (APF), bem como com a participação de representantes de entidades públicas, forças de segurança nacionais e estrangeiras, organizações não governamentais, profissionais da área Social e investigadores, num total de 300 participantes.
Na sua intervenção, Emília Santos sublinhou a importância de um trabalho em rede para "um combate sem tréguas às redes criminosas" responsáveis pelo Tráfico de Seres Humanos e o desenvolvimento de "estratégias de prevenção, informação e sensibilização" para fazer face a "uma das mais gritantes formas de violação dos direitos humanos". A Vereadora com o pelouro do Desenvolvimento Social e Demografia deu conta, também, da participação do Município da Maia na Comissão de Trabalho da Rede Nacional de Tráfico de Seres Humanos para aprofundar o conhecimento nesta matéria e do investimento que vai ser feito na formação dos técnicos municipais que integram a equipa dos Gabinetes de Apoio Integrado Local.
A Rede Regional Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos é composta por entidades governamentais e não governamentais, unidas com o propósito de prevenir e combater este fenómeno e prestar assistência às vítimas. No âmbito das suas competências, esta rede promove, anualmente, uma reflexão alargada com todos os profissionais que intervêm no setor.
De referir que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, o Tráfico de Seres Humanos já é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo, gerando cerca de 24 mil milhões de euros por ano. O problema do Tráfico de Seres Humanos tem-se vindo a agravar consideravelmente nos últimos anos, exponenciado pelo uso das tecnologias e das plataformas digitais, vitimizando um número crescente de pessoas, na ordem dos milhões, em particular, as crianças e as mulheres, sobretudo em contextos de pobreza, desemprego, exclusão social e económica; crises políticas e humanitárias que levam a movimentos migratórios; corrupção e conflitos armados, entre outros.