![]()
8953
Institucional5368
Eleições Presidenciais 20269878
Notícias9700
Agenda: próximos eventos6069
Câmara Municipal4212
Assembleia Municipal2461
Apoio ao Consumidor5730
Recursos Humanos3471
Polícia Municipal542
Proteção Civil9506
Provedor dos Munícipes1396
Energia e Mobilidade3832
Planeamento3895
Reabilitação Urbana9643
Relações Internacionais3991
Inovação e Desenvolvimento7189
Gestão Urbana6380
Regulamentos Municipais9275
BUPi - Balcão Único do Prédio8214
Atendimento Municipal90
Empresas Municipais771
Sistema de Gestão8921
Requerimentos3961
Metrologia2608
Boletins Municipais5358
Juntas de Freguesia4263
Canal de Denúncias7227
Contactos
4742
Viver704
Investir2045
Visitar
VESPA VELUTINA AMEAÇA ABELHAS NACIONAIS
Vespa asiática chegou a Portugal e está a espalhar-se rapidamente pelo território.
A Vespa Velutina Nigritorax, a designada Vespa asiática, é originária da China, Afeganistão, Indochina e Indonésia, tendo chegado à Europa por via marítima em 2004. Há um ano e meio entraram em Portugal.
A Vespa Velutina, também chamada de vespa das patas amarelas, é uma vespa de grandes dimensões. A cabeça é preta com face laranja/amarelada, o corpo é castanho escuro ou preto aveludado delimitado por uma faixa fina amarela com um único segmento abdominal amarelo alaranjado, o que torna difícil de a confundir com qualquer outra espécie. As asas são escuras e as patas castanhas com as extremidades amarelas, originando a designação de vespa das patas amarelas.
A Vespa Velutina não é, no entanto, considerada mais perigosa para os seres humanos do que a Vespa Europeia.
Os ataques desta espécie predadora estão a dizimar as colmeias do território nacional. Os ninhos, com cerca de um metro de altura e 80 cm de largura são maioritariamente construídos em árvores com uma altura superior a 5m.
A forma de atuação da Vespa Velutina inicia-se com uma vespa batedora que procura os ninhos das abelhas comuns europeias, libertando um feromona para a marcação do ninho e para a identificação da localização deste, regressando ao seu ninho para alertar as outras vespas que de imediato se dirigem para a colmeia identificada pelo batedor, aguardando à entrada das colmeias, atacando as abelhas assim que estas se aproximam e, uma vez capturadas, cortam-lhes a cabeça, as asas e o ferrão, transportando depois o cadáver para o seu ninho para se alimentarem.
Trinta Vespas Velutinas podem matar 30.000 abelhas e atacam em grupos de três a trinta. Uma vez sob ataque, uma colmeia é destruída entre 2 as 48 horas.
No Oriente, as abelhas asiáticas aprenderam a defender-se das velutinas. Quando uma vespa prospetora entra na colmeia, a colónia começa por fechar-lhe a saída. Depois as abelhas rodeiam o predador e formam uma bolha o redor, começando a bater as asas para criar calor. As abelhas suportam temperaturas de 42 graus, enquanto que as vespas apenas suportam 40. Então as obreiras aquecem a temperatura da colmeia até aos 41 graus, quase se matando a si próprias para eliminarem a vespa. Seriam precisas décadas de evolução genética para a abelha portuguesa conseguir fazer o mesmo.
Se não forem tomadas medidas, é possível que num prazo de 10 anos a Vespa asiática tenha colonizado toda a Península Ibérica. O Norte de Portugal será provavelmente colonizado em poucos anos.
“Quatro anos depois de se extinguirem as abelhas, extingue-se a humanidade”. A frase pertence e Albert Einstein e de facto, sem abelhas, a cadeia alimentar teria obrigatoriamente de mudar, já que setenta por cento dos produtos frutícolas e hortícolas que a humanidade consome precisam de abelhas para o processo de polinização.
Assim, o conhecimento aprofundado da Vespa Velutina e das melhores formas de combate são o meio para o seu controlo e extermínio, de forma a evitar uma crise na produção agroalimentar.
Consulte o Plano de vigilância e controlo da Vespa Velutina em Portugal aqui:
http://ambiente.maiadigital.pt/destaques/downloads/vespa-velutina/at_download/file