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Comendador Augusto Simões Ferreira da Silva
Embora lembrado na toponímia e na estatuária, Augusto Simões, como ficou conhecido, é um dos «grandes maiatos» injustamente esquecido.
Era um homem bom, afável, excelente conversador, normalmente de barba por fazer, e com dedos e bigode queimados pelo cigarro. Este ilustre pedroucense foi, além de lavrador, um verdadeiro pioneiro da lavoura moderna, não só na Maia como no Norte, introduzindo na agricultura desta região novas técnicas de cultura e modernos instrumentos agrícolas.
Espírito culto, dedicava-se à leitura com o mesmo fervor que ao amanho da terra. Foi grande obreiro de importantes exposições, entre as quais a 1ª Exposição do Milho, realizada no Porto em 1929 e a Grande Exposição Agrícola no antigo Palácio de Cristal portuense em 1937.
Foi membro activo da Junta de Província do Douro Litoral, da Junta Nacional dos Produtos Pecuários, da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e da Comissão de Silos do Norte, entre outras instituições.
Foi vice-presidente do Senado (órgão autárquico entretanto extinto) entre 1915 e 1921.
Chefiou os destinos da Câmara Municipal da Maia entre 1922 e 1923 e novamente entre 1941 e 1944.
Por tudo isto o Governo da Nação, consciente da valia da sua obra, condecorou-o com a Comenda da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial.
À sua morte, o seu amor pela Maia foi perpetuado graças ao legado de todos os seus bens ao concelho, através da Câmara Municipal.
José Maia Marques