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Papiniano Carlos
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De seu nome completo Papiniano Manuel Carlos de Vasconcelos Rodrigues, nasceu em Lourenço Marques a 9 de novembro de 1918.
Aos 10 anos veio com a mãe para o Porto e depois para a Maia, tendo frequentado os estudos secundários no Liceu Alexandre Herculano e ingressado na universidade. Em 1942 publica Esboço, um livro de poesia que constitui a sua primeira obra editada.
Em 1946 sai Estrada Nova – Caderno de Poemas (com a particularidade de a capa ser de Júlio Pomar) e que teve muita aceitação pelo público e pela PIDE, já que esta a apreendeu pouco depois de publicada. Começa aqui uma espécie de jogo do gato e do rato, infelizmente comum à época, entre publicação e apreensão.
À escrita, ao ativismo político (juntou-se ao PCP) e à intervenção cívica junta-se a atividade cultural, tendo sido, por exemplo, colaborador das revistas Seara Nova e Vértice e dirigente do Círculo de Cultura Teatral do Teatro Experimental do Porto.
Em 1962 publicou A Menina Gotinha de Água, livro de literatura infantil que se constitui no seu maior êxito editorial, e que é uma das grandes responsáveis pela renovação deste género literário, sobretudo da sua função educativa. Abriu as portas a uma plêiade de escritores para público infantil de muito mérito.
Entre outros livros, distribuídos pela Poesia, pela Dramaturgia e pela Ficção, publicou: Mãe Terra (poemas, 1948); As Florestas e os Ventos – contos e poemas (1952); A rosa nocturna (crónicas, 1961); A ave sobre a cidade (poemas, 1973), O rio na Treva (romance, 1975) e A Memória com Passaporte: Um tal Perafita na ‘Casa del Campo’ (memórias, 1998).
Para a infância e juventude escreveu ainda: Luisinho e as andorinhas (1977), O grande lagarto da pedra azul (1989) e A Viagem de Alexandra (2008).
Morreu em Pedrouços, Maia, a 5 de dezembro de 2012.