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“Dilema Capital” - Astro Fingido
Em “DILEMA CAPITAL — 7 pecados na vida inusitada dos artistas” procuramos reflectir sobre a condição do artista. Partimos da peça de Bertold Brecht (1898- 1956) “Sete pecados capitais” (1933), para nos confrontarmos com o desafio lançado pelo autor: Como não pecar numa sociedade capitalista em que é imperativo desobedecer à moral que nos formou para sermos bem sucedidos? Temos duas personagens centrais, a Ana 1 e Ana 2, que com a sua companhia de teatro, correm o país numa digressão, cujo propósito é ganhar dinheiro para adquirir uma casa, ou duas.
Se uma é a artista, a idealista, a outra é a pragmática, a produtora, que decide o que se deve fazer para atingir os objetivos da digressão. A dimensão geracional complica opções e visões de mundo. A ira ainda é um pecado, quando se trata de combater uma injustiça? Não será o direito ao ócio confundido com a preguiça? Será a inveja um motor para o desenvolvimento de ideias? Será o orgulho uma necessidade? Como fugir à gula na atual sociedade capitalista? E à luxúria perante as constantes tentações da carne? A avareza ainda é pecado quando vivemos na incerteza da precariedade? A distinção entre pecado e virtude poder-se-á estabelecer a partir da motivação da ação ao invés da ação em si mesma? Poderá a mesma ação ser considerada virtuosa por uns e imoral por outros? Se a criação artística é um modelo de liberdade, em que o homem se auto-realiza, de onde decorre a insatisfação de tantos artistas? “Uma vida melhor” é a aspiração natural que conduz o indivíduo a batalhar por um desafogo material, muitas vezes identificando o seu status social, e mesmo o modo como se vê, com o que possui.
A vida artística parece fugir a esta construção, uma vez que o autor é um criador, que se expande pela obra que cria. Mas somos obrigados a perguntar: será viável, num sistema capitalista, fugir às leis do mercado onde o sucesso é o critério de valorização da obra de arte e do artista? Que concessões cada um tem de fazer para agradar, submetendo-se ao mercado? Uma arte domesticada ainda é arte? Brecht recorre à ironia, à sátira, à parábola, às canções, com o objectivo de permitir uma recepção crítica por parte do espectador sobre aquilo que nos inquieta na nossa profissão de fazedores de teatro. Nós seguimos-lhe o exemplo. Sem lamentos e com capacidade de autocrítica.
19h00
Entrada livre
Sem qualquer tipo de reserva prévia, sendo o acesso ao Grande Auditório do Fórum da Maia feito por ordem de chegada, até ao limite de 614 lugares sentados.
Ficha Artística:
Direção artísica: Ângela Marques Fernando Moreira
Texto dramático: Pedro Fiúza
Dramaturgia: Ângela Marques Fernando Moreira
Encenação: Fernando Moreira
Música original: Ricardo Fráguas
Outras músicas: Prisencolinensinainciusol Adriano Celentano
Apoio ao movimento e coreografias: Andrea Gabilondo
Cenografia: Beatriz Prada
Construção: Josué Maia
Figurinos: Cláudia Ribeiro
Costureira: Alexandra Barbosa
Desenho de luz: Nuno Almeida
Som: Albrecht Loops
Intérpretes: Ângela Marques | Inês Sincero | Jaime Castelo-Branco | Nuno J. Loureiro | Tomé Pinto
Design gráfico: Atelier d’Alves
Fotografia: Paulo Pimenta
Vídeo promocional: Hugo Valter Moutinho
Produção executiva: Susana Oliveira
Produção: Astro Fingido
Coprodução: Astro Fingido | 23 Milhas financiamento MC | DGArtes co-produção 23 Milhas (Município de Ílhavo)
Apoios: Município de Paredes
Agradecimentos: Jangada Teatro Teatro Municipal de Lousada NAVIO