'Gnothi Seauton - A essência de um ser', por Luciano Freixedelo

Luciano Freixedelo vive atualmente em Portugal, na cidade da Maia. Licenciado em Engenharia Mecânica e pós-graduado em Marketing, concilia a sua vida profissional de gestor de mercado numa multinacional francesa, com os hobbies que considera fundamentais na sua vida – pintura, escrita, música e filosofia.

Em 2014 escreveu e publicou o seu primeiro livro “Moem-me os ossos nesta vida”, pela Chiado Editora. Trata-se de uma pequena dissertação filosófica sobre a busca da felicidade. Está atualmente a escrever em simultâneo o seu segundo e terceiro livros, uma autobiografia romanceada e um romance histórico.

Mas a sua maior paixão, é indiscutivelmente a pintura (a acrílico), que iniciou também em 2014, com os primeiros registos efetuados em folha canelada A4. Procura evoluir a cada tela que pinta e busca sempre novos conceitos e estilos.

Considera-se um autodidata, um viajante do tempo e um ajudante de almas.

Segundo o pintor, este evento "trata-se da minha primeira exposição. E como tal tem um significado especial.

Em 2010, após um retiro num convento beneditino, resolvi escrever no meu pequeno diário, uma lista de objetivos a concretizar antes de morrer.

E o primeiro dessa lista, era procurar conhecer-me a mim mesmo - Gnothi Seauton - tradução livre do grego sobre a expressão que estaria escrita à entrada do Templo de Delfos.

Essa busca interior levou-me ao estudo de várias matérias e a encontrar no budismo, no esoterismo, no cristianismo primitivo e na filosofia as bases que me levariam a iniciar com sucesso essa procura. E em 2014 algo acontece. Uma inspiração intuitiva surge e leva-me a pintar.Sem ter formação e sem bases nenhumas.

Começo a pintar como se já o tivesse feito antes. Como se já tivesse sido um grande pintor.” Da alma” sai-me cada traço, cada pincelada. Sem nenhum estilo preferente, gosto de me desafiar a mim próprio e tentar novas técnicas.

Esta exposição reúne 25 telas pintadas em acrílico, passando por estilos desde temas religiosos até abstratos. Cada tela tem um grande significado para mim. Nenhum foi pintado “ao acaso”. Todos têm um propósito, uma identidade, uma ideia.

O desafio é que cada visitante, amante de arte ou não, consiga sentir a emoção contida em cada tela. À sua maneira, com a sua própria forma de sentir, com os seus sentidos e os seus sentimentos lhe dê um significado, uma familiaridade.“

Luciano Freixedelo