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Albino José Moreira
Nasceu 1 de Agosto de 1895, no lugar de Pedras Rubras da freguesia de Moreira.
Criança obediente, não tendo aprendido a não ser as primeiras letras, desde cedo começou a ajudar o pai na sua profissão de barbeiro.
A sua «veia artística» revela-se desde logo com desenhos tímidos e sonhadores nos cartuchos de papel da tasca.
Casa em 1920 com a prima Maria Moreira nascendo-lhe pouco depois a sua única filha Pureza.
Para complementar os parcos rendimentos da tasca/barbearia, ia biscatando aqui e acolá de funileiro e de picheleiro, especializando-se na iluminação a gás. Com o advento da electricidade, adaptou-se a ela e passou também a exercer de electricista. Chegou mesmo a constituir uma pequena empresa para distribuir electricidade em algumas freguesias de Vila do Conde.
O seu gosto pelas artes levou-o a aproximar-se do teatro, e a desempenhar mais uma das suas «profissões», a de cenógrafo, através da qual se tornou conhecido por toda a Terra da Maia. Muitos eram os grupos dramáticos que o disputavam para pintar os cenários de uma peça
Só numa idade já avançada, nos inícios dos anos 70, abandonou a actividade profissional para se dedicar à pintura.
Em 1972 estreou-se num concurso do então SNI, sendo não só premiado, como «adoptado» pela comunidade dos designados pintores naïf. Depois, passa a figura habitual nas exposições da Galeria do Casino Estoril, guindando-se ao primeiro plano dos artistas primitivos modernos.
A enorme importância da sua pintura para a Maia é a evocação fiel dos usos, costumes, tradições, monumentos, pessoas e acontecimentos, que a sua memória fotográfica e as suas cores vivas e dinâmicas verteram para a tela. É, verdadeiramente, um «fotógrafo» da ruralidade maiata.
Faleceu em 3 de Maio de 1994.