III Colóquio de Fotografia da Maia

Em 2025 o desafio da programação passa por uma extensão da área expositiva. Para além do foyer do Fórum da Maia, a Galeria D. Manuel II será o espaço central da mostra fotográfica, já o Pequeno Auditório, será o local destinado às apresentações dos projetos dos fotógrafos convidados. Será neste vértice espacial que decorrerão as diferentes atividades. Para além desta mudança, os conteúdos programáticos serão também eles distintos dos precedentes.

No decurso das cambiantes enunciadas, pode referir-se que há desde logo uma abertura à participação de fotógrafos estrangeiros, o que confere à iniciativa uma dimensão internacional, isto sem que o foco e o fôlego dos trabalhos deixe de ser, maioritariamente, o labor dos fotógrafos nacionais e da fotografia feita em Portugal.

Expansão das exposições marcada ainda pela aposta em curadoria de renome

No domínio da programação das exposições para esta terceira edição, esta foi delegada pela Associação Cultural Dez Quinze ao reputado curador Rui Prata, responsável pela Imago Lisboa Photo Festival. A temática versada nos trabalhos expostos no Fórum da Maia é a do “Aquecimento Global – mais um alerta”. A outra mostra intitulada “Para o Horizonte” ficou a cargo do IPCI para dar visibilidade ao trabalho, talento e potencial de fotógrafos emergentes.

Atividades e programação para todos os públicos

Em conformidade com este enquadramento programático são de salientar as diferentes ações da ordem de trabalhos. No primeiro dia, 21 de fevereiro, sexta-feira, o tempo será desde logo dedicado à masterclass de Fotografia intitulada “O que queremos ver quando olhamos”, dirigida pelo conceituado Valter Vinagre. A masterclass, destina-se a um público amador/e ou profissional, com conhecimento na área da fotografia, e decorre entre as 16h e as 18h.

Ainda no dia 21, às 18h00, terá lugar o momento de abertura oficial e inauguração das exposições. As diferentes mostras estarão patentes no Fórum da Maia até ao dia 23 de março. Da lista de fotógrafos que expõem os respetivos trabalhos constam os nomes de Carlos Costa Pereira (Portugal), Charlotta Maria Houksdóttir (Islândia), Fabio Cian (Itália), João Salgueiro Baptista (Portugal), Luísa Ferreira (Portugal), Magda Pinto (Portugal), Mandy Barker (Inglaterra), Margaux Senlis (França), Ragnar Axelsson (Islândia) e Zed Nelson (Inglaterra).

No segundo dia, 22 de fevereiro, sábado, verifica-se a segunda parte da masterclass de Fotografia, ministrada por Valter Vinagre, cujo horário de realização se situa entre as 10h00 e as 13h00. O Workshop de Fotografia que irá versar a alínea temática da “Iniciação à Fotografia Digital” destina-se ao público em geral, com especial incidência aos interessados em aprender técnicas e métodos a partir do uso de um simples telemóvel e dispensa graus de conhecimento prévio, aqui propõe-se mesmo... “o aprender, fazendo”. Esta ação estará a cargo do IPCI – Instituto de Produção Cultural & Imagem.

Paralelamente aos trabalhos, mas também a integrar a programação, existirá algo reservado para “os mais nostálgicos”. Ao longo da tarde de sábado, entre as 14h30 e as 19h00, Diogo Batista, com recurso à sua câmara afegã, convidará todos os participantes e o público em geral a um “Retrato à la minute”.

A jornada vespertina ficará completa com um dos momentos altos do III Colóquio de Fotografia da Maia: o período das sessões de apresentação dos projetos de fotografia de São Trindade (15h00 às 15h45), Tito Mouraz (16h00 às 16h45) e André Cepeda (17h30 às 18h15). Os fotógrafos intervenientes irão discorrer sobre as temáticas, conteúdos, metodologias e abordagens inerentes à criação dos seus trabalhos. Será ainda de realçar que as referidas apresentações contam com projeções de imagens dos autores e esses artefactos fotográficos servirão como auxiliares de reconhecimento do labor dos mesmos, bem como de recursos de explicitação dos respetivos processos criativos.