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Teatro da Revolução À(s) Quinta(s)
Teatro da Revolução À(s) Quinta(s)
CRÓNICAS E CENAS DO 25 DE ABRIL
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
Fórum da Maia
Janeiro - Fevereiro - Maio - Novembro – 2024
Durante o corrente ano de 2024 o Teatro Art´Imagem e a Câmara Municipal da Maia, no seguimento ao protocolo existente desde há alguns anos para a divulgação, formação e apresentação de espectáculos de Teatro e artes performativas no concelho, vão dar continuidade ao programa que teve o seu início em 2020, denominado "Teatro à(s) Quinta(s), este integrado no Programa Cultural das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril da C.M da Maia, com a apresentação de 4 peças de teatro, alusivas aos antecedentes que desencadearam a revolução popular que se seguiu à quinta-feira de 25 de Abril de 1974 e mudaram radicalmente Portugal, que se realizarão no Grande Auditório do Fórum da Maia sempre às quintas feiras e com entrada livre, nos dias 25 de Janeiro, 29 de Fevereiro, 30 de maio e 28 de Novembro de 2024.
Aqui se apresenta mais uma oportunidade para os maiatos e todos os espectadores de outros municípios poderem assistir a peças de teatro de qualidade levadas à cena por companhias profissionais de várias regiões do País e internacionais, juntando-se assim este ciclo "Teatro À(s) Quinta(s)" às outras actividades regulares que a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art´Imagem organizam anualmente como o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, Programação Regular de Teatro na Quinta da Caverneira, Maia ao Palco - Mostra de Teatro de Amadores, as Oficinas de Teatro da Maia para crianças, jovens e seniores, entre outras.
Os melhores desejos de Bom Teatro.
25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!
José Leitão
Director do Teatro Art´Imagem
25 de Janeiro, 19h00
Grande Auditório do Fórum da Maia
“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” - Cassandra (Porto)
M/12 – 100M (aproximadamente)
Entrada livre
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, invisível que põe o mundo a mexer. É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
Criação e interpretação: Sara Barros Leitão; Assistência à criação: Susana Madeira; Desenho de luz: Cárin Geada; Desenho de som: José Prata; Figurinos e cenografia: Nuno Carinhas; Operação de luz: João Teixeira; Operação de som: Maria Peres e Mariana Guedelha; Coordenação da pesquisa: Mafalda Araújo; Tradução para Inglês: Amarante Abramovici Concepção de maquinaria: António Quaresm; Execução de costura: Ponto Sem Nó; Produção: Susana Ferreira; Design: Marta Ramos; Coprodutores: 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cineteatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste / Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato.
29 de fevereiro, 19h00
Grande Auditório do Fórum da Maia
“No Limite da Dor” - Lendias d’Encantar (Beja)
60M – M/12
Entrada livre
Quatro histórias que se entrelaçam numa peça que traz aos espetadores de hoje, a experiência vivida por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Uma profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano – esta é a proposta que fazemos ao espetador de hoje, às novas gerações que provavelmente terão dificuldade em compreender a sua real dimensão. Duas mulheres e dois homens: Georgina, Luís Moita, Conceição e Domingos, transitam durante sessenta minutos ante os nossos olhos, mas não são personagens teatrais, são personagens reais que testemunham através da emoção e da técnica de um grupo de atores, experiências por eles vividas e que nos chamam a atenção para a importância dos ideais, das convicções e da família. Do ponto de vista concetual dividimos o espetáculo em três áreas: a Dúvida, a Estratégia e a Família. Estas são as faces de uma mesma moeda que se cruzam no comportamento destas figuras dramáticas. Todos os que passaram pelas experiências aqui expostas passam por uma etapa de dúvida e os que não falaram, no meio da grande precariedade da sua situação, foi porque traçaram uma estratégia para não fraquejar, não falar, não denunciar companheiros. Finalmente aparece a Família, que foi e é ainda hoje para eles e para nós, um sonho a alcançar. Pela família fazemos tudo e por ela resistimos a tudo, enfrentamos qualquer combate. Entenda-se a família como fenómeno social, a família biológica e também o conceito de família que partilha os mesmos ideais de sociedade. No Limite da Dor é uma peça que colocamos nas mãos do espetador atual, sobretudo pela importância de dar a conhecer e suscitar o debate, sobre as situações colocadas pelas personagens. São, sem dúvida, dados importantes para que possamos preservar uma memória coletiva, sobre acontecimentos tão dramáticos vividos pelo povo português.
A partir do Livro "No Limite da Dor" de Ana Aranha e Carlos Ademar; Encenação: Júlio César Ramirez; Interpretação: António Revez; Cenografia: Júlio César Ramirez; Figurinos, Grafismo e Fotografia: Ana Rodrigues; Banda Sonora: João Nunes e participação de Fernando Pardal Desenho de Luz e Sonoplastia: Ivan Castro; Operação de Luz e Som: Ivan Castro; Construção de Cenário: Ana Rodrigues e Ivan Castro; Produção: Lendias d'Encantar.