![]()
644
Institucional2465
Eleições Presidenciais 20265675
Notícias2564
Agenda: próximos eventos6877
Câmara Municipal5759
Assembleia Municipal1077
Apoio ao Consumidor9217
Recursos Humanos1313
Polícia Municipal8478
Proteção Civil3928
Provedor dos Munícipes1809
Energia e Mobilidade9938
Planeamento8800
Reabilitação Urbana761
Relações Internacionais5122
Inovação e Desenvolvimento129
Gestão Urbana138
Regulamentos Municipais1957
BUPi - Balcão Único do Prédio3071
Atendimento Municipal2455
Empresas Municipais9758
Sistema de Gestão4397
Requerimentos7956
Metrologia8517
Boletins Municipais5099
Juntas de Freguesia4705
Canal de Denúncias9442
Contactos
3114
Viver7365
Investir5787
Visitar
'À Deriva'
26 de maio, 19h00
Grande Auditório do Fórum da Maia
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
"À Deriva" - Uma Coprodução ACTA – Companhia de Teatro do Algarve e CTB -
Companhia de Teatro de Braga - Faro/Braga
M/12
60M
Na sua génese, o texto reporta-se a uma situação concentracionária específica e a um caso verídico ocorrido durante o regime do apartheid na África do Sul, na ilhaprisão de Robben, a mesma onde Nelson Mandela cumpriu pena durante 27 anos. No caso, dois companheiros de infortúnio partilham a mesma cela; durante o dia realizam trabalho forçado e à noite ensaiam a Antígona, de Sófocles. O objectivo é que a peça (reduzida às personagens Antígona e Creonte) seja apresentada perante os outros prisioneiros: ela expõe paralelos entre a situação de Antígona, condenada por razão discricionária, e a idêntica contingência em que todos eles se
encontram naquela ilha-prisão. Pois, se esta é a génese, o enredo, no entanto, contém uma inevitabilidade que, no plano das conjeturas dramatúrgicas, nos remete para problemáticas da contemporaneidade, designadamente no que respeita a casos de migrantes que, fugindo da miséria, não logram chegar ao esperançoso lado ocidental do Mediterrâneo e acabam capturados e explorados em condições análogas às que o texto fundador expõe; também aos que nos seus próprios países são reféns da cobiça e interesses múltiplos, como é o caso dos sujeitos a escravatura nas minas de Coltan no leste do Congo, o mineral metálico coração dos smartphones; também ao tráfico humano, em geral, que contemporaneamente acontece em África com a discreta conivência e múltiplos interesses ocidentais… Por conseguinte, o drama daqueles dois homens de Robben perpetua-se noutras ilhas e sob outros pretextos.
Texto: Alexandre Honrado (a partir de “A Ilha” de Athol Fugard)
Dramaturgia e Encenação: Luís Vicente
Intérpretes: Luís Vicente e Rogério Boane
Tradução: Sara Afonso
Cenografia Rafael Goes Execução
Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Encenação: Tânia da Silva
Desenho de Luz: Octávio Oliveira
Desenho de Som: Diogo Aleixo
Produção: Márcia Moutinho
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.