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Papiniano Carlos - Escritor Insubmisso
5 a 24 de novembro
Biblioteca Municipal da Maia
Exposição
PAPINIANO CARLOS - ESCRITOR INSUBMISSO
Centenário do nascimento, 1918-2018
Sessão Evocativa do nascimento de Papiniano Carlos, segunda-feira, 5 de novembro, 19h00, na Biblioteca Municipal da Maia.
A Biblioteca Municipal da Maia com a colaboração das "Edições Avante!", a propósito do centenário do nascimento de Papiniano Carlos, promove entre 5 e 24 de novembro uma exposição com o título "Papiniano Carlos - Escritor Insubmisso". No dia 5 de novembro, pelas 19h00, terá lugar uma sessão evocativa do centenário do nascimento do escritor, com a presença de diversos convidados, e com entrada livre.
De seu nome completo Papiniano Manuel Carlos de Vasconcelos Rodrigues, nasceu em Lourenço Marques a 9 de novembro de 1918.
Aos 10 anos veio com a mãe para o Porto e depois para a Maia, tendo frequentado os estudos secundários no Liceu Alexandre Herculano e ingressado na universidade. Em 1942 publica "Esboço", um livro de poesia que constitui a sua primeira obra editada.
Em 1946 sai "Estrada Nova" – Caderno de Poemas (com a particularidade de a capa ser de Júlio Pomar) e que teve muita aceitação pelo público e pela PIDE, já que esta a apreendeu pouco depois de publicada. Começa aqui uma espécie de jogo do gato e do rato, infelizmente comum à época, entre publicação e apreensão.
À escrita, ao ativismo político (juntou-se ao PCP) e à intervenção cívica junta-se a atividade cultural, tendo sido, por exemplo, colaborador das revistas "Seara Nova" e "Vértice" e dirigente do Círculo de Cultura Teatral do Teatro Experimental do Porto.
Em 1962 publicou "A Menina Gotinha de Água", livro de literatura infantil que se constitui no seu maior êxito editorial, e que é uma das grandes responsáveis pela renovação deste género literário, sobretudo da sua função educativa. Abriu as portas a uma plêiade de escritores para público infantil de muito mérito.
Entre outros livros, distribuídos pela Poesia, pela Dramaturgia e pela Ficção, publicou: Mãe Terra (poemas, 1948); As Florestas e os Ventos – contos e poemas (1952); A rosa nocturna (crónicas, 1961); A ave sobre a cidade (poemas, 1973), O rio na Treva (romance, 1975) e A Memória com Passaporte: Um tal Perafita na ‘Casa del Campo’ (memórias, 1998).
Para a infância e juventude escreveu ainda: Luisinho e as andorinhas (1977), O grande lagarto da pedra azul (1989) e A Viagem de Alexandra (2008).
Morreu em Pedrouços, Maia, a 5 de dezembro de 2012.