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Teatro À(s) Quintas
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
Fórum da Maia
Janeiro - Fevereiro – Maio - Novembro – 2022
Durante o corrente ano de 2022 o Teatro Art´Imagem e a Câmara Municipal da Maia, dando seguimento ao protocolo existente desde há alguns para a divulgação, formação e apresentação de espectáculos teatrais no concelho, retomam o programa de Teatro denominado "Teatro à(s) Quinta(s)", com a apresentação de 4
espectáculos de Teatro que se realizarão no Grande Auditório do Fórum da Maia, sempre às quintas feiras, sempre às 19h00 e com entrada livre.
Mais uma oportunidade para os maiatos e todos os espetadores doutros municípios puderem assistir a peças de teatro de qualidade levadas à cena por companhias profissionais de várias regiões do País e internacionais, juntando-se assim este ciclo "Teatro À(s) Quinta(s)" às outras atividades regulares que a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art´Imagem organizam anualmente como o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, Programação Regular de Teatro na Quinta da Caverneira, Maia ao Palco - Mostra de Teatro de Amadores, as Oficinas de Teatro da Maia para crianças, jovens e seniores, entre outras.
PROGRAMA:
27 Janeiro, 19h00
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
Grande Auditório do Fórum da Maia
"Bichos", Varazim Teatro
M/6
60M
Diferentes entre si nas suas particularidades, estes “bichos”, animais e humanos, estão todos na mesma “Arca de Noé”, a terra mãe, irmanados numa luta igual pela vida e pela liberdade.
MIURA -TERRA
A bela escrita telúrica de Torga convida-nos a meditar sobre a terra, os bichos e o sangue que nos envolverá de espanto. Primeiro na terra
inventaremos o universo teatral do conto Miura.
VICENTE – ÁGUA
Com Vicente inventamos esta simbólica união de opostos terra e água.
Uma estória casa com a outra, inventam pontos de ligação, estratégias de comunhão.
“O CORVO leva a Mithra, da parte do sol, a ordem de matar o touro e ele, com pesar, executava a ordem recebida.”
Encenação e dramaturgia: José Caldas
Criação musical: Paulo Lemos
Interpretação: Ana Lídia Pereira, Eduardo Faria, Joana Luna, Kiko Rurelas
(interpretação musical ao vivo) e Sara Maia
Cenografia: José Caldas
Figurinos: Joana Soares e José Caldas
Apoio coreográfico: António Carvalho
Construção adereços: Artur Rangel
Desenho de luz: José Caldas e José Raposo
Confeção de figurinos: Adélia Agra
Confeção de adereços: Sameiro Fernandes
Produção executiva: Joana de Sousa
Fotografia: José Carlos Marques
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.
24 de fevereiro, 19h00
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
Grande Auditório do Fórum da Maia
"Autorretratos de Pluma y Espada"
Uma coprodução de Karlik Danza Teatro e Festival de Teatro Clásico de
Cáceres - Casar de Caceres/Espanha
M/14
75M
As escritoras barrocas enfrentaram o desafio de usar a palavra para evidenciar uma situação sem dúvida injusta porque, diante do silêncio e da reclusão a que a moralidade reinante da época as condenava, queriam erguer a voz, tornando-se visíveis na sociedade e, por meio das palavras, romper a esfera privada para atingir também a esfera pública.
Serão as quatro dramaturgas seculares mais representativas do barroco espanhol, María de Zayas, Ana Caro de Mallén, Ángela de Acevedo e Leonor de la Cueva que darão voz à sua visão do mundo através das protagonistas das suas obras: “La Traición en la amistad”, “Valor, agravio y mujer”, “El muerto dissimulado” y “La firmeza en el ausência”, respectivamente. E Catalina Clara Ramírez de Guzmán, poetisa da Extremadura, de Llerena, do século XVII a quem, por nossa parte, queremos prestar uma pequena homenagem encenando alguns de seus poemas mais representativos, como autorretratos. A mulher desonrada que disfarçada de homem busca
restabelecer sua honra
- O direito da mulher à livre escolha do casamento
- A defesa contra a acusação do caráter mutável da mulher.
Textos: María de Zayas, Ana Caro, Leonor de la Cueva, Ángela de Acevedo, Catalina Clara Ramírez, Hélène Cixous
Adaptação: Charles Delgadillo e Cristina D. Silveira
Direcção e Dramaturgia: Cristina D. Silveira
Intérpretes em cena: Jorge Barrantes Lara Martorán Guadalupe Fernández Sergio Barquilla Chloé Bird
Intérpretes em video: Memé Tabares, María de Zayas Carmen Galarza, Ana Caro Ana García, Ángela de Acevedo Olga Estecha, Leonor de la Cueva Alfredo Guzmán e Fray Luis de León
Espaço cénico e figurinos: Susana de Uña
Videografías: Yorgos Karailías
Composição Musical: Álvaro Rodríguez Barroso
Composição Coreográfica: Cristina D. Silveira
Desenho de luz: David Pérez Hernando
Assistência coreográfica: Cristina Pérez, Bermejo Verso, Charles Delgadillo Armas e Pablo Mejías
Execução cenográfica: Talleres Ollero y La Nave del Duende
Execução de figurinos: Luisi Penco y Lali Moreno
Técnico de luz: Alfonso Rubio
Fotografia: Jorge Armestar
Vídeo promocional: Marta Barroso
Design gráfico: Susana de Uña
Assistente de Produção: María López
Direcção Técnica e de Produção: David Pérez Hernand
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.
26 de maio, 19h00
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
"À Deriva" - Uma Coprodução ACTA – Companhia de Teatro do Algarve e CTB -
Companhia de Teatro de Braga - Faro/Braga
M/12
60M
Na sua génese, o texto reporta-se a uma situação concentracionária específica e a um caso verídico ocorrido durante o regime do apartheid na África do Sul, na ilhaprisão de Robben, a mesma onde Nelson Mandela cumpriu pena durante 27 anos. No caso, dois companheiros de infortúnio partilham a mesma cela; durante o dia realizam trabalho forçado e à noite ensaiam a Antígona, de Sófocles. O objectivo é que a peça (reduzida às personagens Antígona e Creonte) seja apresentada perante os outros prisioneiros: ela expõe paralelos entre a situação de Antígona, condenada por razão discricionária, e a idêntica contingência em que todos eles se
encontram naquela ilha-prisão. Pois, se esta é a génese, o enredo, no entanto, contém uma inevitabilidade que, no plano das conjeturas dramatúrgicas, nos remete para problemáticas da contemporaneidade, designadamente no que respeita a casos de migrantes que, fugindo da miséria, não logram chegar ao esperançoso lado ocidental do Mediterrâneo e acabam capturados e explorados em condições análogas às que o texto fundador expõe; também aos que nos seus próprios países são reféns da cobiça e interesses múltiplos, como é o caso dos sujeitos a escravatura nas minas de Coltan no leste do Congo, o mineral metálico coração dos smartphones; também ao tráfico humano, em geral, que contemporaneamente acontece em África com a discreta conivência e múltiplos interesses ocidentais… Por conseguinte, o drama daqueles dois homens de Robben perpetua-se noutras ilhas e sob outros pretextos.
Texto: Alexandre Honrado (a partir de “A Ilha” de Athol Fugard)
Dramaturgia e Encenação: Luís Vicente
Intérpretes: Luís Vicente e Rogério Boane
Tradução: Sara Afonso
Cenografia Rafael Goes Execução
Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Encenação: Tânia da Silva
Desenho de Luz: Octávio Oliveira
Desenho de Som: Diogo Aleixo
Produção: Márcia Moutinho
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.
24 de novembro, 19h00
Teatro À(s) Quintas
Teatro Art’Imagem/Câmara Municipal da Maia
"Hamlet" - CTB – Companhia de Teatro de Braga
M/12
120M (aproximadamente)
HAMLET de William Shakespeare Esta é uma performance sobre a percepção da realidade moderna, logo sobre fronteiras. A peça é sobre a possibilidade de olhar essa realidade a partir de dois polos dessa percepção:
1. O mundo é virtual,
2. O mundo é real.
A peça "Hamlet" é um confronto desses dois oponentes e o processo de interacção entre eles.
São 4 atores. Dois homens. Duas mulheres. Hamlet e Ofélia entendem o mundo como virtual. A mãe de Hamlet e o padrasto de Hamlet entendem o mundo como real. Após a colisão dessas duas formas de percepção representantes da compreensão virtual do mundo morrem fisicamente (Hamlet, Ofélia), e representantes da compreensão real (Mãe e Padrasto de Hamlet) permanecem vivos. Eles sobrevivem aos seus próprios filhos.
Este foi o ponto de partida para o espectáculo que entretanto evoluiu…é um processo.
Autor: William Shakespeare
Adaptação, encenação e dramaturgia: Alexej Schipenko
Interpretação André Laires, Carlos Feio, Eduarda Filipa, Rogério Boane, Solange Sá
Cenografia e figurinos: Lesja Chernish
Captação de som: Luís Lopes
Construção de cenário: Fernando Gomes
Vídeo e som: Jorge Lucas
Desenho de luz: Alexej Schipenko e Sérgio Lajas
Apoio musical: Grasiela Müller
Gratuito.
Condições de acesso de acordo com as normas da DGS em vigor à data do evento.
A foto que ilustra este texto é da autoria de Paulo Nogueira