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O (PRE)CONCEITO COMEÇA EM TI
O auditório do Complexo Municipal da Casa do Alto acolhe no próximo dia 18 de fevereiro, às 17h00, o evento “O (PRE)CONCEITO COMEÇA EM TI”, levado a efeito pelas jovens maiatas Ana Gonçalves e Filipa Pisco, com o apoio dos pelouros da Juventude e das Relações com o Munícipe e Cidadania da Câmara Municipal da Maia.
Trata-se da apresentação duma extraordinária experiência que as duas amigas viveram na ilha grega de Samos, onde estiveram nos finais de 2017 em missão humanitária num campo de refugiados, integradas no grupo Samos Volunteers.
De regresso a casa, querem agora partilhar as histórias das pessoas com quem se cruzaram, querem revelar a realidade que os seus olhos viram e quebrar os preconceitos que ainda subsistem face a esta tragédia que afeta o nosso mundo.
A entrada é livre.
O (pre)conceito começa em ti
O meu nome é Ana Gonçalves e tenho 26 anos. Sou escuteira a tempo inteiro e médica em part-time. Deixei um bocadinho do meu coração em Moçambique e outro tanto em Samos, na Grécia. Acho que a vida só faz sentido assim: deixando pedacinhos de mim por onde passo.
O meu nome é Filipa Pisco, tenho 25 anos e sou Técnica de Anatomia Patológica. Ser Escuteira mostrou-me que devemos sempre deixar a nossa marca no outro. Partir para Moçambique e para Samos trouxe-me a sensação de realização à flor da pele e a certeza de um dia lá voltar.
Com a mochila às costas partimos numa viagem que nos levou a um campo de refugiados localizado em Samos, na Grécia. O mapa mostrou-nos as histórias, as pessoas e os sorrisos que se cruzaram no nosso caminho. O nosso destino foi quebrarmos o (pre)conceito e trazermos a realidade que os nossos olhos viram.
Agora que regressamos a casa e queremos partilhar convosco esta jornada.
Samos Volunteers
O campo é um sítio perigoso e hostil, os migrantes trazem na bagagem pouco mais do que tudo o que de mau viram e tudo o que de bom perderam... É aí que entra o grupo Samos Volunteers, que se dedica a cuidar da espera de quem faz a travessia para a Europa na esperança de encontrar um novo lar.
A sua ação centra-se na ajuda e apoio aos refugiados que vivem no campo e em abrigos na Ilha de Samos. O objetivo é atenuar as condições a que estão sujeitos, assegurando o máximo de conforto possível às pessoas recém-chegadas à Ilha, oferecendo aulas educacionais e projetos do âmbito recreativo para crianças e adultos.
O processo de asilo caracteriza-se principalmente pela incerteza e, em última instância, pelo desespero de ter a vida em pausa. Por tudo isto, promover a capacitação humana e o desenvolvimento de competências é essencial no combate ao stress pós-traumático, aos distúrbios de ansiedade, à depressão, à violência e alienação.
Esta é a página do facebook/comamochilaascostas onde partilhamos algumas das nossas histórias.