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Cereal, uma história milenar
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Quando se fala de domínio da agricultura para caracterizar os aglomerados populacionais do neolítico, estamos sobretudo a falar do cultivo de cereais.
No Entre Douro e Minho, território onde se insere a Maia, predominavam o centeio, a cevada e o milho alvo. O trigo existia em menor quantidade nas searas desta região, sendo mais comum no Sul, mas era o cereal nobre e aquele que se usava para produzir o pão mais saboroso, destinado às classes dominantes. Sim, porque as sociedades romanizadas e, mais tarde, as medievais eram de tal modo estratificadas que até o pão era elemento de distinção de classe. O centeio era considerado um cereal de segunda e a cevada era cultivada principalmente para alimentação animal, embora não deixasse também de ser consumida por humanos em períodos de maior carência. O milho alvo surgia nas searas principalmente quando se previa uma má colheita e a aveia, comum no Norte da Europa, era quase inexistente por estas paragens.
Sabe-se que os gregos e romanos já comerciavam diferentes tipologias de pão e, graças aos frescos de Pompeia, até podemos conhecer o formato de alguns deles. O pão é, portanto, a base da alimentação humana desde tempos remotos e sem pão, mesmo existindo outros alimentos, era a fome. E para evitar a fome tudo se fazia, incluindo adicionar à massa castanhas, bolotas, raízes e cascas, o que resultava num pão de baixíssima qualidade.
No Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, temos em exposição um Dolium que tinha como finalidade exatamente guardar cereais, a base da alimentação.
Figura: From Pompeii, VII, 3, 30 (House of the Baker in Pompeii ?). Domínio Público.