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Apresentação do livro “Arte e sagrado na Escultura do Mestre Ilídio Fontes', de José Melo
28 de novembro, 16h00
Biblioteca Municipal da Maia
Encontro com o Escitor
Apresentação do livro “Arte e sagrado na Escultura do Mestre Ilídio Fontes", de José Melo
A ideia central que orientou a elaboração da temática do livro – "Arte e Sagrado na Escultura do Mestre Ilídio Fontes"-, foi a de realçar a identidade da Escultura como uma das Belas Artes, e em particular a de carácter religioso, sem subverter a sua criatividade e inovação, mas sobremaneira reforçar uma tese fundamental que nada possui de extraordinário, mas é, com muita frequência, secundarizada. Pode uma obra escultórica configurar uma aparência fenoménica assente na laicidade, dialogando com outras formas de expressão cultural, por exemplo as religiões, sem se desvirtuar, tal como a maioria da chamada música clássica “consumida” por ouvintes que a assumem como um “alimento” espiritual? Que responderia a esta problemática o Cardeal Gianfranço Ravasi ou J. Tolentino de Mendonça, naquele conceito a que chamaram o “átrio dos gentios”? No contexto de uma grande efervescência criativa da Arquitetura religiosa contemporânea (veja-se apenas o exemplo da Basílica da Santíssima Trindade em Fátima, a Igreja de Santa Maria do Marco de Canaveses, A Igreja de Nossa Senhora de Fátima de Lagares, Felgueiras, ou a cripta da Igreja de Rio Tinto), pareceu muito paradoxal e estranho que a Estatuária e as Imagens religiosas se mantivessem numa linguagem plástica, estético-artística, demasiado academistas ou “clássicas”, como se os verdadeiros criadores de imagens devessem ser “apenas e só” os chamados Santeiros, sem menosprezo pela qualidade de muitos. Foi esta temática que orientou a elaboração do texto, cujo contexto pictórico e gráfico é da exclusiva competência de Mestre Ilídio Fontes que quis, de modo singular, exprimir a dimensão pedagógica da sua obra, incluindo no livro esquissos, desenhos, ensaios, por forma a realçar o trabalho de elaboração mental (e manual obviamente), da atividade de um artista que continua, aos 83 anos, a executar diariamente, no seu ateliê, aquilo que acabou por ser a sua vocação. O livro “passeia-se” por entre uma plêiade de autores contemporâneos, selecionando apenas alguns, problematizando a dimensão maioritariamente cristã/católica do Património Artístico nacional.
Deve ainda evidenciar-se a excelente qualidade da Antropogénese da Cultura do Prefácio, desenvolvida pelo Prof. Dr. Levi António Duarte Malho, professor emérito da Faculdade de Letras da U.P.. O Posfácio, que o autor titulou “A Senhora do Encontro”, é da autoria de um Professor Aposentado da Escola EB 2/3 de Rio Tinto, durante muitos anos e foi o primeiro Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Calvário do Cerco do Porto, o Dr. João Alves Dias.
Gratuito