Maia, uma cidade URBACT

Em Portugal estima-se que entre 1,8 a 3 milhões de pessoas estejam em situação de pobreza energética, das quais entre 609 mil e 660 mil se encontram em pobreza energética severa, sendo o Estado-membro da União Europeia com a maior percentagem de pobreza energética (20,8%).

Constrangimentos como a ausência de instalações de aquecimento ou ar condicionado, ligações ilegais, fornecimento irregular de aquecimento, bem como a dificuldade de pagamento das contas de energia, impede os cidadãos de se concentrarem na transição energética, dificultando a qualidade de vida e a adaptação às exigências da transição energética.

Neste sentido, foi construída a ELPPE (Estratégia Nacional de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética) que tem como missão erradicar a Pobreza Energética em Portugal até 2050 com os seguintes objetivos:

• População a viver em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida: 10 % em 2030, 5 % em 2040 e < 1 % em 2050 (17,5% em 2020); 

• População a viver em habitações não confortavelmente frescas durante o verão: 20 % em 2030, 10 % em 2040 e < 5 % em 2050 (35,7% em 2012); 

• População a viver em habitações com problemas de infiltrações, humidade ou elementos apodrecidos: 20 % em 2030, 10 % em 2040 e < 5 % em 2050 (25,2% em 2020); 

• Agregados familiares cuja despesa com energia representa + 10 % do total de rendimentos: 700 000 em 2030, 250 000 em 2040 e 0 em 2050 (1 202 567 agregados em 2016). 
  
  

Fonte: https://bit.ly/4h1c7rV