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Florestas
As florestas são um importante aliado no combate às alterações climáticas, pois desempenham um papel fundamental no ciclo do carbono. No entanto, as florestas também são dos ecossistemas mais afetado, interferindo na sua dinâmica e fitossanidade.
As florestas albergam uma incrível multiplicidade de espécies vegetais e animais, mas são altamente vulneráveis às alterações climáticas, devido à sua reduzida capacidade de dispersão num curto espaço de tempo. Qualquer redução da área florestal implica a perda de habitat para as inúmeras comunidades dependentes.
O aumento da temperatura e a seca:
- Potenciam a ocorrência de incêndios, que para além dos prejuízos económicos diretos, leva à perda de biodiversidade, aumenta a erosão do solo e o risco de contaminação dos cursos de água;
- Reduzem a capacidade de as árvores produzirem seiva que as protegem de insetos nocivos, tornando-se mais vulneráveis a pragas e à recolonização por espécies invasoras, resultando num decréscimo da produtividade;
- Promovem alterações na área de distribuição geográfica de algumas árvores, com deslocações para norte ou para altitudes mais elevadas, sendo que as espécies de montanha poderão enfrentar risco de extinção caso o seu habitat deixe de ser favorável.
Os incêndios provocam danos ambientais, económicos e sociais:
Os incêndios rurais e florestais devastam o solo e a paisagem por todo o mundo, com prejuízos tremendos em termos de bens materiais e naturais. Só em 2018, os incêndios florestais generalizaram-se por todo o centro e norte da Europa, incluindo a Dinamarca e a Suécia. As florestas boreais, que circundam o Ártico, têm registado incêndios a uma taxa não observada nos últimos 10 mil anos. Em Portugal, 2017 ficou marcado pelo valor mais elevado de área ardida desde que há registos. Foram mais de 440 mil hectares de floresta e povoamentos que arderam — o que corresponde a quatro vezes mais do que a média registada nos dez anos anteriores.