![]()
8356
Institucional8708
Eleições Presidenciais 20266607
Notícias6935
Agenda: próximos eventos2957
Câmara Municipal6971
Assembleia Municipal3141
Apoio ao Consumidor939
Recursos Humanos1468
Polícia Municipal4576
Proteção Civil1318
Provedor dos Munícipes3661
Energia e Mobilidade7309
Planeamento8651
Reabilitação Urbana1893
Relações Internacionais2046
Inovação e Desenvolvimento6448
Gestão Urbana3916
Regulamentos Municipais8561
BUPi - Balcão Único do Prédio5719
Atendimento Municipal6389
Empresas Municipais793
Sistema de Gestão7658
Requerimentos5915
Metrologia6358
Boletins Municipais9346
Juntas de Freguesia5940
Canal de Denúncias7935
Contactos
8414
Viver9061
Investir9788
Visitar
Saúde Pública
À medida que as emissões de GEE aumentam, o estado da saúde mundial degrada-se: os problemas de saúde já conhecidos agravam-se e surgem novas doenças associadas a condições ambientais.
As alterações climáticas afetam a saúde pública de várias formas, direta ou indiretamente, modificando uma série de processos que dependem da água, da disponibilidade de alimentos e da segurança física. As comunidades mais pobres, as pessoas que vivem em pequenas ilhas, em regiões montanhosas, nas zonas costeiras e em megacidades são, em geral, as mais vulneráveis. No entanto, os efeitos na saúde humana fazem-se sentir à escala global e constituem um grave problema.
Os riscos para a saúde são decorrentes de fatores extremos como das ondas de calor, das inundações e das tempestades, da perturbação do equilíbrio ecológico que altera os padrões das doenças infeciosas, da disrupção dos ecossistemas dos quais a humanidade está dependente que leva à falta de alimentos ou má qualidade do ar, e da deslocação da população resultante da carência de recursos como a água, os campos férteis ou a pesca.
Os diferentes fatores podem levar a:
- Esgotamentos devido ao calor, isto é, situações em que o corpo deixa de conseguir controlar a sua própria temperatura ou em que a perda de líquidos é excessiva;
- Agravamento das doenças crónicas como as doenças cardiovasculares, respiratórias, cerebrovasculares e diabetes;
- Aumento da incidência de problemas alergológicos e episódios de asma;
- Perturbações ao nível da saúde mental, nomeadamente stress, stress pós-traumático, ansiedade e depressões;
- Surtos de doenças transmitidas por vetores, como a malária, dengue, febre amarela e doença de Lyme;
- Aumento do risco de patologias transmitidas por microrganismos presentes na água e alimentos, como febre tifoide, salmoneloses e toxinas;
- Aumento da incidência de diarreia e cólera, sobretudo em crianças e idosos, devido à escassez de água.
A época das alergias dura mais tempo e é mais intensa:
O aumento da temperatura em algumas áreas, está a prolongar o período em que as plantas libertam pólen. Este processo para além de piorar o quadro das pessoas com alergias, faz com que surjam novos casos.
Doenças propagam-se mais facilmente:
Os insetos transmissores de doenças como dengue e malária são atraídos por temperaturas mais amenas, tendo vindo a aumentar a sua área de distribuição. Os patogénicos que são transmitidos pela água como o caso de algumas bactérias, vírus e protozoários aumentam a sua proliferação com o aumento da temperatura. Nos Estados Unidos, verificou-se que o número de casos de doença de Lyme, transmitidos por carraças, quase duplicou entre 2004 e 2016.