9052
Institucional5150
Eleições Legislativas 20253317
Notícias7350
Agenda: próximos eventos1949
Câmara Municipal5622
Assembleia Municipal4929
Apoio ao Consumidor8965
Recursos Humanos5312
Polícia Municipal3927
Proteção Civil5798
Provedor dos Munícipes534
Plano de Mobilidade Sustentável8104
Planeamento2092
Reabilitação Urbana6315
Relações Internacionais4836
Inovação e Desenvolvimento4812
Gestão Urbana950
Regulamentos Municipais338
BUPi - Balcão Único do Prédio2312
Atendimento Municipal5293
Empresas Municipais4137
Sistema de Gestão8521
Requerimentos511
Metrologia1208
Boletins Municipais6576
Juntas de Freguesia7226
Prestação Serviços de Medicina do Trabalho6741
Canal de Denúncias7634
Contactos
2087
Viver3616
Investir1828
Visitar
Saúde Pública
À medida que as emissões de GEE aumentam, o estado da saúde mundial degrada-se: os problemas de saúde já conhecidos agravam-se e surgem novas doenças associadas a condições ambientais.
As alterações climáticas afetam a saúde pública de várias formas, direta ou indiretamente, modificando uma série de processos que dependem da água, da disponibilidade de alimentos e da segurança física. As comunidades mais pobres, as pessoas que vivem em pequenas ilhas, em regiões montanhosas, nas zonas costeiras e em megacidades são, em geral, as mais vulneráveis. No entanto, os efeitos na saúde humana fazem-se sentir à escala global e constituem um grave problema.
Os riscos para a saúde são decorrentes de fatores extremos como das ondas de calor, das inundações e das tempestades, da perturbação do equilíbrio ecológico que altera os padrões das doenças infeciosas, da disrupção dos ecossistemas dos quais a humanidade está dependente que leva à falta de alimentos ou má qualidade do ar, e da deslocação da população resultante da carência de recursos como a água, os campos férteis ou a pesca.
Os diferentes fatores podem levar a:
- Esgotamentos devido ao calor, isto é, situações em que o corpo deixa de conseguir controlar a sua própria temperatura ou em que a perda de líquidos é excessiva;
- Agravamento das doenças crónicas como as doenças cardiovasculares, respiratórias, cerebrovasculares e diabetes;
- Aumento da incidência de problemas alergológicos e episódios de asma;
- Perturbações ao nível da saúde mental, nomeadamente stress, stress pós-traumático, ansiedade e depressões;
- Surtos de doenças transmitidas por vetores, como a malária, dengue, febre amarela e doença de Lyme;
- Aumento do risco de patologias transmitidas por microrganismos presentes na água e alimentos, como febre tifoide, salmoneloses e toxinas;
- Aumento da incidência de diarreia e cólera, sobretudo em crianças e idosos, devido à escassez de água.
A época das alergias dura mais tempo e é mais intensa:
O aumento da temperatura em algumas áreas, está a prolongar o período em que as plantas libertam pólen. Este processo para além de piorar o quadro das pessoas com alergias, faz com que surjam novos casos.
Doenças propagam-se mais facilmente:
Os insetos transmissores de doenças como dengue e malária são atraídos por temperaturas mais amenas, tendo vindo a aumentar a sua área de distribuição. Os patogénicos que são transmitidos pela água como o caso de algumas bactérias, vírus e protozoários aumentam a sua proliferação com o aumento da temperatura. Nos Estados Unidos, verificou-se que o número de casos de doença de Lyme, transmitidos por carraças, quase duplicou entre 2004 e 2016.