Projeto “Eu e a Minha Reforma”

O Projeto “Eu e a minha Reforma” resultou de uma candidatura ao Portugal Inovação Social, através do Fundo Social Europeu e foi fruto de uma parceria entre a Fundação António Cupertino de Miranda e outras entidades, na qual o município da Maia também foi investidor social, que decorreu entre setembro de 2020 e dezembro de 2022.

O município da Maia, na qualidade de investidor Social, acompanhou a implementação da IIES - Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social “Eu e a minha Reforma”, nomeadamente através da participação de eventos, reuniões, divulgação e promoção das atividades desenvolvidas, mobilização e identificação de participantes e do acompanhamento e monitorização da implementação do referido projeto.

O objetivo deste programa foi procurar responder às necessidades das pessoas seniores através de estratégias que, por um lado, potenciam a literacia financeira e digital e diminuem as assimetrias de informação e conhecimentos financeiros e, por outro, capacitam para o acesso à utilização de serviços digitais.

Apesar de este programa ter decorrido durante a pandemia COVID-19, situação que obrigou a muitos ajustes, foram capacitadas mais de 1.800 pessoas, quando o previsto eram 1.200. Decorreram 64 edições de Laboratórios de Literacia Financeira, 88,4% dos participantes melhoraram as suas competências financeiras e 72,4% dos participantes alteram as suas atitudes. Através destes dados, podemos constatar que a implementação do projeto superou as metas quantitativas e qualitativas, as pessoas alteraram a sua atitude em relação à gestão quotidiana do seu dinheiro, modificaram os seus comportamentos e as suas competências digitais, tornando-se mais confiantes.

A superação das metas previstas faz deste projeto um sucesso e fornece a evidência de que este programa foi  um verdadeiro programa de inovação social. Sendo assim, a Câmara Municipal da Maia em parceria com a Fundação António Cupertino de Miranda irá dar-lhe seguimento através de uma estratégia integrada de capacitação digital, abrangendo não apenas os seniores, mas também crianças e jovens com baixa escolaridade,  inseridos em contextos territoriais e familiares empobrecidos, jovens que se encontram a frequentar o ensino profissional e jovens com deficiência e/ou incapacidade.