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Floresta
A Floresta é um terreno com uma área igual ou superior a 5.000 m² e largura igual ou superior a 20 m, onde existem árvores com um grau de coberto igual ou superior a 10%.
As florestas são fontes importantes:
- de produtos florestais lenhosos: como madeira, fibra, carvão, energia e biomassa;
- de produtos não lenhosos: cortiça, mel, óleos essenciais, caça e cogumelos;
- assim como de serviços ambientais: proteção/recuperação do solo, retenção/qualidade da água, sequestro de carbono e recreação.
Dada a importância deste meio natural, cabe a cada um de nós defender e preservar as nossas florestas! Siga as nossas dicas para uma vida mais sustentável.
Com uma extensão superior a três milhões de hectares, a floresta é o principal uso do solo em Portugal e ocupa mais de um terço do país.
As áreas florestais no concelho da Maia, representam 21% da área total do território (cerca de 1 750 hectares), com maior expressão e em contínuo florestal, nos quadrantes norte e nascente, nas freguesias do Castêlo da Maia, Nogueira e Silva Escura, Folgosa e São Pedro de Fins.
Aqui os espaços florestais têm como uso florestal dominante a produção, com vista ao aproveitamento dos recursos florestais.
Já nos quadrantes poente e sul do concelho, em concreto nas freguesias de Moreira, Vila Nova da Telha e Milheirós, os espaços florestais são mais dispersos, localizando-se no interface urbano de ocupação habitacional e atividades económicas.
Os espaços florestais têm aqui a proteção como uso florestal dominante, tendo em vista a salvaguarda do valor ambiental e paisagístico assegurando a permanência da estrutura verde.
Em termos da exploração florestal, os Proprietários Privados são quem detém a maioria dos espaços florestais do nosso território, tendo alguma expressão a exploração do eucaliptal para a celulose em povoamentos florestais ordenados, em contraste com propriedades de menor dimensão, sem ordenamento ou gestão associados.
Hoje em dia as florestas enfrentam inúmeras ameaças à sua subsistência, sendo os incêndios uma das mais expressivas no nosso país.
A expansão e abandono do espaço rural, os aumentos da carga combustível, das ignições e da temperatura, assim como a irregularidade da precipitação são vistos com os quatro fatores centrais que estão a aumentar o risco de incêndio em Portugal e no resto da Europa mediterrânica.
De acordo com os dados divulgados pelo Pordata, em 20 anos (de 1998 a 2017) Portugal perdeu mais de 1,5 milhões de hectares de floresta, cerca de 48% da área total ardida nesse período.
Segundo 8.º relatório provisório de incêndios rurais de 2020 do ICNF, o distrito do Porto regista o maior número de ocorrências de área ardida, embora o registo de incêndios rurais, na sua maioria, reporte a áreas inferiores a 1 hectare (reduzida dimensão), com causas atribuídas de incendiarismo e uso negligente do fogo (queimas e queimadas indevidamente executadas).
Felizmente, no concelho da Maia, os registos de ocorrências e área ardida têm decrescido, em parte pela pronta intervenção dos meios de vigilância e combate, num território favorecido por uma vasta rede viária municipal, por outro lado pelo cumprimento legal das práticas de silvicultura preventiva e gestão e combustível que proprietários e entidades responsáveis de gestão, adotam nas suas áreas.