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Sobre a importância dos espaços verdes...
Os espaços verdes públicos são cada vez mais defendidos por sustentarem e organizarem a malha urbana. São promotores de uma rede distribuidora de uma continuidade ecológica e cultural, essencial para a sustentabilidade ambiental de qualquer urbe.
Para essa sustentabilidade torna-se necessário a definição de corredores ecológicos (linhas de água, parques e jardins, sebes de compartimentação, manchas florestais, entre outros elementos) que se relacionam com o património construído e natural integrado nessa malha urbana e semi-urbana.
As árvores em vias públicas e noutras áreas livres de edificação são constituintes da floresta urbana e actuam sobre o conforto humano no ambiente, por meio das características naturais da vegetação arbórea.
Na publicação “Arborização de vias públicas”, Milano e Dalcin (2000) referem vários aspectos positivos das árvores nas cidades os quais podem ser mensurados, avaliados e monitorizados, caracterizando benefícios e, consequentemente, objectivos que possam ser estabelecidos no planeamento:
- Estabilização e melhoria microclimática, nomeadamente com as sombras e o vento que proporcionam;
- Redução da poluição atmosférica;
- Diminuição da poluição sonora;
- Melhoria estética das cidades;
- Acção sobre a saúde humana;
- Benefícios sociais, económicos.
Dentro da vertente ambiental, pode-se citar também a absorção da radiação ultravioleta, dióxido de carbono e a redução do impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial, assim como promoção da natureza dentro das cidades, uma vez que as árvores são, por exemplo, um abrigo para pássaros.
A vegetação arbórea pode ainda ser entendida como um mobiliário urbano, um equipamento essencial para o bom funcionamento dos espaços livres de edificação.
No estudo “Áreas Metropolitanas – Vivências, Mobilidade e Qualidade de Vida” (Observa, Junho 2004) enfatiza-se a ideia de que os espaços ideais de enquadramento residencial dos portugueses são predominantemente os jardins, os quais dão um forte contributo para a qualidade de vida urbana, para o bem-estar, descontracção, lazer e prazer estético.
Os espaços verdes urbanos são ainda uma possibilidade de contacto com a natureza e permitem um ambiente mais saudável, funcionando como “respiração” do tecido urbano. “Podem ainda ser compensadoras de condições precárias de habitação, favorecem a convivência entre diversos grupos sociais e têm um potencial de identificação com o património da cidade que estimula um sentimento cívico de pertença (…)”.
Em vários encontros internacionais sobre Arborização Urbana, tem-se realçado que a valorização das árvores urbanas será tanto maior quanto mais reconhecida sua importância. Assim, o desafio futuro de quem trabalha com árvores de cidades reside na procura constante do conhecimento que leve à compreensão de todas as implicações relativas à presença da árvore no ecossistema urbano e à avaliação do seus benefícios.