![]()
238
Institucional4859
Eleições Presidenciais 20263934
Notícias1163
Agenda: próximos eventos2907
Câmara Municipal814
Assembleia Municipal8303
Apoio ao Consumidor4531
Recursos Humanos8362
Polícia Municipal4384
Proteção Civil6626
Provedor dos Munícipes9788
Energia e Mobilidade7789
Planeamento3299
Reabilitação Urbana7350
Relações Internacionais4134
Inovação e Desenvolvimento9767
Gestão Urbana9321
Regulamentos Municipais8734
BUPi - Balcão Único do Prédio7040
Atendimento Municipal328
Empresas Municipais6254
Sistema de Gestão9452
Requerimentos553
Metrologia4923
Boletins Municipais8146
Juntas de Freguesia7266
Canal de Denúncias8581
Contactos
3094
Viver2963
Investir3255
Visitar
Altino Maia
Nasceu em Cidadelha, Santa Maria de Avioso, em 1911.
Ainda muito jovem trabalhou como carpinteiro, o que lhe forneceu experiência no trabalho de uma matéria-prima fundamental - a madeira, e domínio no manejo das ferramentas.
Depois, como muitos rapazes da sua família, passou pelas oficinas de santeiro de parentes, onde se iniciou no ofício de escultor. O seu talento, a sua capacidade criadora, o seu vanguardismo, granjearam-lhe algumas antipatias e algumas incompreensões.
No final da década de 30 ingressa nas oficinas gráficas do jornal O Primeiro de Janeiro. Pouco depois inicia os seus estudos na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde concluirá o Curso Superior de Escultura. Será, no entanto, apenas vinte anos depois que apresentará a sua tese, que o júri distinguiu com a classificação de 20 valores.
Em 1943 e 1947 participa, sob a orientação do Profs. Joaquim Lopes em Bragança, e do Prof. Luís Varela Aldemira, em Sintra, nas 7ª e 11ª Missões Estéticas de Férias.
A qualidade do seu trabalho permitiu-lhe ser bolseiro do Instituto de Alta Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian. Com a primeira bolsa estudou em Espanha. Com a segunda, viajou pela Europa, contactando com outras realidades.
Pertenceu ao Grupo dos Independentes, que incluía escultores, pintores e arquitetos, dinamizado por Fernando Lanhas, participando nas suas primeiras exposições.
Exerceu a docência e ocupou cargos diretivos em diversas escolas, não só no Continente Português como em Angola. Participou em muitas exposições, individuais e coletivas.
Tem a sua obra espalhada por vários Museus, coleções particulares e instituições, tais como a Câmara Municipal da Maia, o Mosteiro de Singeverga e o Colégio de Lamego. É também seu o conjunto escultórico da Via Sacra do Santuário dos Cerejais, em Alfândega da Fé.
Pintor, escultor, gravador, foi uma figura multifacetada. Colaborou no suplemento literário do Primeiro de Janeiro, «Das Artes e das Letras», não só com ilustrações, mas também com vários artigos sobre arte, nacional e estrangeira.
Foi um excelente retratista. Utilizando maioritariamente a xilogravura, Altino Maia conseguiu captar rostos fabulosamente expressivos de alguns dos grandes nomes das artes e das letras portuguesas e estrangeiras.
Sérgio O. Sá dedicou-lhe um interessante e importante trabalho intitulado “Altino Maia: o pensar e o fazer de um escultor”.
Altino Maia é um valor sólido e importante da Arte portuguesa do século XX.
JMM