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Altino Maia
Nasceu em Cidadelha, Santa Maria de Avioso, em 1911.
Ainda muito jovem trabalhou como carpinteiro, o que lhe forneceu experiência no trabalho de uma matéria-prima fundamental - a madeira, e domínio no manejo das ferramentas.
Depois, como muitos rapazes da sua família, passou pelas oficinas de santeiro de parentes, onde se iniciou no ofício de escultor. O seu talento, a sua capacidade criadora, o seu vanguardismo, granjearam-lhe algumas antipatias e algumas incompreensões.
No final da década de 30 ingressa nas oficinas gráficas do jornal O Primeiro de Janeiro. Pouco depois inicia os seus estudos na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde concluirá o Curso Superior de Escultura. Será, no entanto, apenas vinte anos depois que apresentará a sua tese, que o júri distinguiu com a classificação de 20 valores.
Em 1943 e 1947 participa, sob a orientação do Profs. Joaquim Lopes em Bragança, e do Prof. Luís Varela Aldemira, em Sintra, nas 7ª e 11ª Missões Estéticas de Férias.
A qualidade do seu trabalho permitiu-lhe ser bolseiro do Instituto de Alta Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian. Com a primeira bolsa estudou em Espanha. Com a segunda, viajou pela Europa, contactando com outras realidades.
Pertenceu ao Grupo dos Independentes, que incluía escultores, pintores e arquitetos, dinamizado por Fernando Lanhas, participando nas suas primeiras exposições.
Exerceu a docência e ocupou cargos diretivos em diversas escolas, não só no Continente Português como em Angola. Participou em muitas exposições, individuais e coletivas.
Tem a sua obra espalhada por vários Museus, coleções particulares e instituições, tais como a Câmara Municipal da Maia, o Mosteiro de Singeverga e o Colégio de Lamego. É também seu o conjunto escultórico da Via Sacra do Santuário dos Cerejais, em Alfândega da Fé.
Pintor, escultor, gravador, foi uma figura multifacetada. Colaborou no suplemento literário do Primeiro de Janeiro, «Das Artes e das Letras», não só com ilustrações, mas também com vários artigos sobre arte, nacional e estrangeira.
Foi um excelente retratista. Utilizando maioritariamente a xilogravura, Altino Maia conseguiu captar rostos fabulosamente expressivos de alguns dos grandes nomes das artes e das letras portuguesas e estrangeiras.
Sérgio O. Sá dedicou-lhe um interessante e importante trabalho intitulado “Altino Maia: o pensar e o fazer de um escultor”.
Altino Maia é um valor sólido e importante da Arte portuguesa do século XX.
JMM