![]()
2409
Institucional3897
Eleições Presidenciais 20263141
Notícias2235
Agenda: próximos eventos9803
Câmara Municipal761
Assembleia Municipal7695
Apoio ao Consumidor2143
Recursos Humanos2665
Polícia Municipal9906
Proteção Civil3973
Provedor dos Munícipes571
Energia e Mobilidade5511
Planeamento5636
Reabilitação Urbana8468
Relações Internacionais8278
Inovação e Desenvolvimento3068
Gestão Urbana8240
Regulamentos Municipais9896
BUPi - Balcão Único do Prédio356
Atendimento Municipal3021
Empresas Municipais2588
Sistema de Gestão2967
Requerimentos8115
Metrologia382
Boletins Municipais5283
Juntas de Freguesia8723
Canal de Denúncias8897
Contactos
7301
Viver7793
Investir7244
Visitar
Dr. Manuel Ferreira Ribeiro
Natural de Rebordãos, Águas Santas, nasceu em 25 de Janeiro de1839. Frequentou o Colégio da Formiga, o Liceu Nacional do Porto, tendo concluído, com 19 anos, a formação em Teologia Dogmática. Matricula-se na Academia Politécnica do Porto e, depois, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Já formado, casa-se com D. Maria Carlota Sieuve de Séguier, neta de Rodrigues Sampaio, e parte para S. Tomé, que era, à altura, o território ultramarino mais desprovido de assistência médica.
Começa aí quatro «vidas», a de médico, de investigador, de jornalista e de escritor, que o haveriam igualmente de levar a Angola.
Dedicando-se mais tarde ao ensino, foi professor de Higiene Colonial no Real Instituto de Lisboa e na Escola Superior Colonial. Instalou e dirigiu, no Ateneu Comercial de Lisboa um gabinete de Antropometria.
Condecorado com as ordens de Nª. Sª. da Conceição, de Cristo e de S. Tiago, possui, na sua folha de serviços, mais de 50 louvores de distintas entidades e instituições.
É o precursor, tendo lançado as suas bases, da higiene colonial, da medicina preventiva e da profilaxia tropical; fundou o primeiro jornal de S. Tomé – O Equador; foi o primeiro a aplicar, em Portugal, as medidas antropométricas; iniciou a docência de higiene tropical no nosso País; desenvolveu e consolidou a aplicação do quinino no tratamento da malária. Mas não só. Tem frequentes incursões em áreas tão distintas como a Psicologia, a Antropologia e a História.
Publicou inúmeros trabalhos, por entre livros e artigos.
Morre em Lisboa em 16 de Novembro de 1917, muito amargurado pela falta de reconhecimento e pelas muitas injustiças de que foi alvo.
Não deixou fortuna que chegasse sequer para pagar o seu próprio funeral.