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Manuel Marques Pereira d' Oliveira
Manuel Marques – O Último Mago da Guitarra Portuguesa
Notas da vida de um artista
Manuel Marques Pereira d’ Oliveira nasceu na rua da Arroteaça, em Milheirós, segundo o próprio artista: - “…o lugar mais bonito do Mundo…”, às 2h30 do dia 11 de Janeiro de 1926.
Quando tinha apenas 10 anos de idade, foi descoberto por René da Silva, também músico, para quem o, então miúdo, revelava qualidades artísticas, musicais e, mormente, um enorme potencial de talento para desenvolver.
É provável que o facto de ser conhecido em criança por Neca e ainda ser um artista de pouca idade, ainda “garoto”, o levou a ficar célebre na sua terra natal como o “Neca Garoto”, o menino prodígio que, apesar da sua tenra idade, já arrebatava o aplauso do público.
O seu amor à música, as suas qualidades inatas e fervorosa dedicação aos estudos, fez com que Manuel Marques, aos 13 anos, se apresentasse já em espectáculos, nos teatros do Porto.
Aos 15 anos, iniciava os estudos de harmonia, contraponto e composição. O talento inato e os conhecimentos adquiridos possibilitaram a Manuel Marques leccionar música e sustentar a família, constituída por cinco irmãos, que tal como ele ficaram órfãos muito cedo.
Alunos não faltavam e convites para participar em concertos, também não rareavam, bem pelo contrário, o jovem guitarrista não tinha, literalmente, mãos a medir.
Com 20 anos, escrevia as primeiras partituras e participava em programas na rádio, com especial destaque para as suas frequentes actuações na Rádio Clube do Norte e na Rádio Renascença.
Em 1947, durante a vida militar, em Santarém, actuou no Orfeão Escalabitano, percorrendo o Sul do País como primeiro guitarrista. De volta ao Norte, depois de uma marcante participação num concerto de guitarras, passou a ensaiar a Orquestra de Tangos da Universidade do Porto.
Numas das inúmeras visitas que fazia ao seu amigo Joaquim Alves de Sousa, em Gueifães da Maia, conheceu Ana da Silva Oliveira. Uma troca de olhares, o namoro, o noivado. Por fim, o casamento, na pitoresca igreja da freguesia, em 15 de Fevereiro de 1953.
Do seu matrimónio nasceu Nelito, em Outubro de 1954, na Rua da Arroteia, em Milheirós. E para manter a tradição da família, mostrando realmente que “filho de peixe, sabe nadar”, Nelito também seguiu a carreira de músico.
A necessidade de conhecer outras terras e outros centros superou a vontade de ficar em Milheirós. Por isso, atendendo à carta de chamada que lhe enviara o cunhado, António de Oliveira, já morador em Vila Maria, São Paulo, Manuel Marques decide imigrar para o Brasil.
Em Outubro de 1955, Manuel Marques, Ana e Nelito embarcavam no navio “Salta”. A bordo realiza-se a festa de aniversário do filho do casal.
No Brasil – um imigrante com talento
Depois de dar aulas, durante um certo período, na Casa de Portugal, Manuel Marques resolve fundar a sua própria Academia, onde oferece aulas de canto, violão, piano, acórdeão, bandolim, cavaquinho, teoria musical e, naturalmente, guitarra portuguesa. Para facilitar a vida aos alunos, a escola mantém cursos de guitarra por correspondência, com aulas gravadas em suporte magnético, atingindo quase todas as capitais brasileiras e alguns países das Américas, África e Europa.
O regresso às origens
Manuel Marques voltou a Portugal em 1986, com o patrocínio e apoio de várias entidades luso-brasileiras (Instituto de Apoio à Imigração e às Comunidades Portuguesas, Conselho da Comunidade Portuguesa do Estado de São Paulo e Centro de Turismo de Portugal no Brasil) obtendo imenso sucesso nos inúmeros espectáculos que deu. A imprensa deu ampla cobertura a esta tournée, órgãos de comunicação como o “Jornal de Notícias”, “O Comércio do Porto”, “O Primeiro de Janeiro”, “O Diário de Lisboa” e o “Correio da Manhã”, sem contar os jornais editados no eixo São Paulo-Rio (“Voz de Portugal”, “O Mundo do Português”, “Duas Nações” e “Portugal em foco”) registaram com destaque e regularidade, a participação do artista em terras lusas, acompanhado do filho Nelito e do viola Bonfim.
Dois reencontros memoráveis
Ao descer do avião em Pedras Rubras, depois de uma escala em Lisboa, o músico registou duas agradáveis e memoráveis surpresas: a presença da consagrada Amália Rodrigues (que embarcara em Lisboa, mas o maestro não notara) tendo-o cumprimentado calorosamente, dada a sua relação de amizade travada no Brasil, aquando das digressões da diva do Fado por terras de Vera Cruz. Para além deste momento histórico, Manuel Marques viveu emocionado o acolhimento carinhoso que as gentes de Milheirós lhe dispensaram logo à chegada.
Até 1989 já tinha gravado a módica cifra de 16 álbuns com composições da sua autoria, do repertório da música tradicional de raíz popular portuguesa, do fado de Lisboa e fado de Coimbra e do repertório internacional de música clássica, sempre com primorosos arranjos para guitarra escritos por si.
Considerado pela crítica musical do Brasil como um perfeccionista, por vezes até aclamado como um genial intérprete do mais português dos instrumentos, participou em incontáveis programas de televisão nos diversos canais do Brasil e em Portugal, sendo o autor de música original para as telenovelas “As Pupilas do Senhor Reitor” (TV Record), António Maria (TV Tupi) e “Os imigrantes” (TV Bandeirantes) e de alguns filmes brasileiros entre os quais se destaca “Sertão em festa”.
O mestre de Roberto Leal
Pelas salas da sua Academia, onde Portugal está presente até nas paredes, representado por quadros, objectos diversos e posters, entre estátuas de alguns génios da música e várias dedicatórias, passaram milhares de alunos, muitos deles, hoje donos de conservatórios. Um dos mais aplicados e atenciosos aos ensinamentos do mestre era António Joaquim Fernandes, um loirinho de 12 anos, nascido em Trás-os-Montes. Ao perceber o seu grande amor à música e pressentindo uma carreira repleta de sucesso, Manuel Marques tratou logo de arranjar-lhe um nome radiofonicamente mais sonante. Nascia assim, devidamente “baptizado”, para o mundo artístico, o cantor Roberto Leal.
De entre as centenas e centenas de composições que criou aquela que é sem qualquer sombra de dúvida a mais popular, é a celebérrima canção intitulada (Cana Verde) “Verde, Verdinho”, tema que já foi interpretado ou reproduzido milhões de vezes, por todo o mundo Português e faz hoje parte do nosso imaginário musical, continuando a ser trauteado e a passear de boca-em-boca em espectáculos, festas e arraiais por toda a parte.
O mago da guitarra portuguesa, porventura, o único que logrou alcançar um método muito próprio de tocar e interpretar todo os géneros musicais, danddo ao instrumento uma nova projecção que permitiu desenvolver o seu potencial melódico e harmónico por caminhos nunca antes trilhados, tendo sido o grande responsável pela demonstração inequívoca de que não há limites para a sua guitarra.
As suas mãos fazem soar uma música timbrada pela guitarra portuguesa, com uma suavidade e doçura ímpar que só os mestres da sua craveira algum dia experimentaram.