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Música Pelo Concelho, Música Pelo Património I LEIDA

Música Pelo Concelho, Música Pelo Património 2023
Outubro é o mês da música e para celebrar em pleno esta arte performativa, a Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Maia, com colaboração das Juntas de Freguesia, promove mais uma edição do projeto musical “Música pelo Concelho – Música pelo Património”, que assenta na valorização e promoção do património cultural do concelho.
Com vista à descentralização cultural, esta iniciativa consiste na realização de atuações musicais em imóveis do património arquitetónico existente em cada freguesia, possibilitando ao público em geral a fruição de concertos mais intimistas, de diferentes estilos musicais, contribuindo, assim, para a criação e fidelização de públicos.
Durante os meses de setembro e outubro, será apresentado um programa com distintas expressões musicais, onde se celebra a música e o património.
7 de outubro, sábado, 21h30
Mosteiro de Moreira da Maia
Entrada livre
LEIDA
“LEIDA é um instrumento a 8 vozes.
Uma peça é a afirmação de um sub instrumento: É um conjunto de premissas que afecta e lhe delimita os recursos, sem lhe sugerir um percurso formal.
Esse, é feito através da vontade de um gesto que vai chamando objectos num instrumento parametrizado, plástico e emancipado.
Por outras palavras, LEIDA é um sintetizador que ainda estou a aprender a usar.”
Mariana Dionísio
Formação:
Mariana Dionísio
Leonor Arnaut
Beatriz Nunes
Filipa Franco
Nazaré da Silva
João Neves
Hugo Henriques
Diogo Ferreira
LEIDA é um ensemble vocal constituído por 8 cantores, criado Mariana Dionísio, compositora, intérprete e directora do grupo. Enquanto cantora, propôs-se a pensar alguns dos paradigmas
que se formaram pilares idiomáticos desta formação. Foi questionado o papel do intérprete num grupo coral, repensado o estilo do repertório, técnicas de composição aplicadas e nomenclatura tradicional. É abraçada a improvisação como recurso fundamental e considerado o espaço acústico de apresentação ainda na concepção do repertório.
A voz é o instrumento acústico com mais recursos físicos disponíveis, diverso e subjetivo e por isso, incrivelmente versátil e ímpar. Ainda assim, um instrumento melódico. Para se fazer uso
do seu potencial harmónico tem-se escrito para conjunto de vozes desde as primeiras experiências de harmonização que datam do século XII. Séculos se passaram e, ainda que recorrendo cada vez mais a técnicas estendidas para reforçar a atualidade e originalidade de novos repertórios, continua-se sobretudo a cristalizar a voz em peças escritas, naturalmente redutoras do seu potencial.
A abordagem de composição para este grupo procurou potenciar a liberdade a serem tomadas decisões composicionais em tempo real que acomodem a resposta do próprio espaço acústico,
a expressão individual e espontânea de cada músico e a direção harmónica e melódica que se vai proporcionando, tendo como objetivo muito marcado o de que cada peça contenha características muito singulares, que pelo seu caracter assertivo não sejam percecionadas como improvisações mas sim como peças específicas. A vantagem deste resultado é o melhor de dois mundos: o da improvisação e composição. Mantém-se o carácter espontâneo, único e irrepetível de um momento improvisado com a intenção e pertinência de uma peça previamente estruturada. Cada peça é pensada como se fosse a criação de um instrumento que, uma vez delimitados os seus possíveis recursos, estará disponível para ser usado por um improvisador.
Assim, é meticulosamente desenhado o conjunto de premissas que delimitam os recursos de cada uma (espectro harmónico, tímbrico, textural, formal, entre outros..) e manipuladas através
de gestos e sinais que lhes são específicos. Uma peça é então como que uma improvisação num instrumento diferente, vivo, espontâneo e dialogante.
Uma das componentes mais importantes na conceção deste projeto é o espaço acústico onde se apresenta. A primeira proposta deste projecto consiste na composição direcionada a espaços com reverberação. É contemplada a sobreposição de sons através deste fenómeno acústico e por isso, consoante a sua intensidade, a velocidade de execução das peças sofrerá
alterações, prevendo assim a necessidade de acomodação a diferentes circunstâncias.
Também a tonalidade da peça é passível de ser ajustada conforme o formante acústico da sala (nota que reverbera com mais intensidade).
Da mesma forma, que o grupo explora o som no espaço e ocupa posições diferentes ao longo do concerto tirando partido de diversas condições sonoras, o espectador é convidado a circular
e percecionar o som de maneiras distintas aproximando o concerto da ideia uma instalação,
onde quem escuta é convidado a ter uma postura mais ativa e curiosa. O tempo musical é pensado de forma a simular uma contemplação próxima à das que se têm nas artes plásticas -
livre do comportamento linear narrativo que acompanha tradicionalmente toda a arte que se comporta no tempo (música, teatro, cinema) onde não há hipótese de se voltar a trás para se
apreciar um certo pormenor ao contrário da pintura, escultura ou quaisquer arte cujo cerne coincide com um objeto físico, passível de apreciação vagarosa e descomprometida. Por outras
palavras, o tempo é trabalhado de forma a proporcionar uma contemplação ao comportamento sonoro no espaço.
PROGRAMA
22 setembro, sexta, 21h30
MARIA MONDA
CASTÊLO DA MAIA - Igreja Paroquial de São Pedro de Avioso
30 setembro, sábado, 21h30
FRANCISCO LUÍS
CIDADE DA MAIA - Igreja Paroquial de Vermoim
6 outubro, sexta, 21h30
MANÉ FERNANDES SOLO
S. PEDRO FINS - Capela S. Miguel O Anjo
7 outubro, sábado, 21h30
LEIDA
MOREIRA DA MAIA - Mosteiro de Moreira
13 outubro, sexta, 21h30
JOÃO PIRES - GUARIDA
FOLGOSA - Capela de Santo Ovídio
14 outubro, sábado, 21h30
RITMOS DO SUL DA EUROPA I PEDRO VIANA - JOÃO MARTINS – DIANA FERREIRA
ÁGUAS SANTAS - Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos de Ardegães
20 outubro, sexta, 21h30
IN.DIA – HUGO GAMBOIAS E DIOGO PASSOS
VILA NOVA DA TELHA - Igreja Nossa Senhora do Ó
21 outubro, sábado, 21h30
MARIA SÁ SILVA - SAUDADE
MILHEIRÓS - Igreja Paroquial de S. Tiago de Milheirós
27 outubro, sexta, 21h30
ENSEMBLE MED - DIÁLOGO INTERCULTURAS NO MEDITERRÂNEO MEDIEVAL
PEDROUÇOS - Igreja de Pedrouços
28 outubro, sábado, 21h30
ALICIA CORRAL & RICARDO PASSOS
NOGUEIRA E SILVA ESCURA - Igreja Paroquial de Santa Maria de Silva Escura