![]()
3658
Institucional16
Eleições Presidenciais 20263127
Notícias4163
Agenda: próximos eventos8403
Câmara Municipal1266
Assembleia Municipal5471
Apoio ao Consumidor4284
Recursos Humanos247
Polícia Municipal7268
Proteção Civil1970
Provedor dos Munícipes6393
Energia e Mobilidade7612
Planeamento5965
Reabilitação Urbana5297
Relações Internacionais300
Inovação e Desenvolvimento9137
Gestão Urbana1309
Regulamentos Municipais5519
BUPi - Balcão Único do Prédio5107
Atendimento Municipal6684
Empresas Municipais8459
Sistema de Gestão5931
Requerimentos6488
Metrologia3353
Boletins Municipais5042
Juntas de Freguesia8687
Canal de Denúncias7903
Contactos
5309
Viver6042
Investir3015
Visitar
Agricultura
Tanto a produção vegetal como animal são responsáveis por uma parte das emissões antropogénicas de GEE e são severamente afetados pelas alterações climáticas. A agricultura depende dos solos, da água, da luz e do calor apropriado para fornecer a maior parte dos alimentos e tecidos de todo o mundo. Num clima em mudança, a agricultura irá testemunhar alterações significativas em várias regiões, não sendo os seus impactes iguais em todo o mundo. Os países mais pobres, menos flexíveis e mais sujeitos à fome – onde de encontra uma grande parte da produção agrícola mundial – serão também os países mais prejudicados.
O aumento da temperatura faz com que:
- A duração do período de cultivo e as datas de floração e colheita dos cereais ocorram mais cedo;
- Algumas culturas de verão possam ter de passar a ser cultivadas no inverno;
- Aumentem as perdas de rendimento derivadas de culturas que não se conseguem adaptar;
- Haja uma maior proliferação de insetos e ervas daninhas invasivas.
As ondas de calor, a redução da precipitação, o consequente stress hídrico e os fenómenos meteorológicos extremos, prejudicam a produtividade agrícola e o seu respetivo rendimento. Existem, no entanto, algumas técnicas que se poderão utilizar para reduzir os impactes das alterações climáticas, como escolher culturas que sejam mais resistentes à seca e ao calor, ajustar a rotação das culturas em função da disponibilidade de água e ajustar a data das sementeiras em função dos novos padrões de temperatura e pluviosidade.
Os frutos e vegetais são menos nutritivos, mas mais caros:
O excesso de dióxido de carbono está a acelerar o processo de fotossíntese, o que faz com que as plantas cresçam com mais açúcar e menos cálcio, proteína, zinco e vitaminas importantes, alterando o seu valor nutricional. Por outro lado, as culturas também são afetadas pelas secas, o que acarreta prejuízos e faz aumentar os preços, como aconteceu em 2006 com o trigo. O café, o milho e o cacau são outros exemplos de culturas que tendem a escassear com as alterações climáticas e, no caso português, já estão a ser tomadas medidas de adaptação para manter a produção vitivinícola.